Antes que você possa imaginar isso, (embora eu ache que quase ninguém leu esse livro aqui) o meu texto de hoje não é nenhuma critica ou algo do gênero sobre o livro, o texto de hoje tem o único objetivo de falar da vida, do universo e tudo mais, porém não se iluda você de achar que vou escrever coisas relevantes aqui, porque eu não vou.
Minha vida tem dado voltas que eu não gosto muito, estou em crise sempre, me sinto triste e solitária e, as vezes, eu tenho a impressão de que a única parte que sobrou de mim é isso aqui... o blog.
A única coisa que me faz sentir um pouco viva e um pouco de mim mesma (se é que sou alguém) é esse espacinho aqui, o qual só eu venho e escrevo sem pensar, aqui sou eu mesma, aqui faço traquinagens e viajo pro meu próprio mundo, o mundo que ninguém mais entra e ninguém mais conhece.
Talvez eu seja até normal, mas queria que minha vida se encaixasse um pouco mais nos "padrões" de normalidade do mundo.
Só queria voltar a ser aquela garota feliz e saltitante que possui sonhos, objetivos e que tem um lugar no mundo, queria sair desse casulo e ser quem eu sou, me mostrar pro universo sem medo de ser feliz.
Queria poder viajar pra outras galáxias junto com as pessoas que eu conheço, levá las aos meus delírios e mostrar que por mais que minha cabeça funcione de um modo peculiar, até que é legal certas viagens dela.
Enfim, só queria me sentir parte de algo, um ser igual, porém diferente dos outros, um ser humano singular, porém especial...
Obs.:Não revisei o texto, escrevi direto, portanto se houver erros releve, afinal estou falando de sentimentos aqui e sentimentos não tem pontos, vírgulas ou espaços.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Precious
Acordei cedo, logo já fui apalpada e largada no sofá sozinha pra assistir jornal com o pai. Saímos e fui socada no ônibus lotado cheio de água da chuva no chão, fui chutada e espremida até dizer chega.
Alguns me empurraram outros deram um pisão em algumas partes do meu corpo, além disso, fiquei molhada e caída no chão.
No metrô fui espremida novamente só que com muito mais força, meu corpo ficou esmagado em meio à multidão de pés sujos e fedidos, além de mal educados. Ninguém nem viu quando cai e lá fiquei esparramada sendo pisada constantemente até chegar a minha estação de destino.
Mesmo com o metrô mais vazio fiquei do mesmo jeito: jogada! A situação melhorou, mas nada pra dizer: “Nossa como me sinto bem!”. Na sala de aula continuei no chão, como se não houvesse uma misera carteira pra ficar.
Dizem que eu sou preciosa, mas ninguém me dá a menor atenção. Ela me deixa em qualquer lugar, me usa, me chuta e quando dá na telha me joga, deixa na cama e ainda coloca seus pés suados em cima de mim.
Tudo bem, já me acostumei a tudo o que ela diariamente me faz. É assim mesmo vida de mochila, um dia a gente carrega, no outro é carregada e às vezes temos esses empecilhos cotidianos.
O que me consola é saber que ao meu lado sempre tem uma companheira de lutas, que todas as manhãs pega ônibus e metrô cheio e às vezes agüenta até chulé do dono (ou coisa pior) dentro dela e eu continuo aqui firme e forte como uma boa e velha mochila.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
2.1
Fiz 21 anos ontem e posso dizer com certeza... Não parece! É sério. Não que eu ache minha cara de novinha, mas não me sinto com 21, me sinto com uns 18 ainda.
Sinceramente não sei se pareço mais ou menos idade, só sei que é estranho pra mim ter mais de 20 anos, acho que foi por eu ter outras expectativas pra quando eu tivesse essa idade, mas as coisas não aconteceram do jeito que eu queria.Parece que quando eu era mais nova essa idade iria ser tão diferente, sei lá... eu me imaginava de outro jeito! Por um lado é um pouco de frustração, mas por outro é por eu simplesmente não me achar com 21 anos.
Enfim, apesar disso me senti muito bem ontem. Eu fiquei bastante tempo com o meu namorado e foi bem divertido, além disso ganhei café da manhã na cama dos meus pais e algumas pessoas que eu amo muito vieram aqui me ver, também teve lasanha, flores e bolo. Posso dizer que foi um dia bem completo.
A única coisa que não foi nada diferente foi pegar ônibus e metrô, mas eu não poderia querer algo diferente só porque foi meu aniversário, não é?! rsrsrs... isso não importa também, ontem estava feliz e nada iria me abalar!
Vou tentar me acostumar com essa idade, parece que vai ser difícil viu?!
Obrigada a todos que lembraram desse dia, vocês são importantes.
Bjinhos a todos e um especial agradecimento ao meu 1º seguidor. Saber que tenho pelo menos 1 essa semana foi super legal.
Sinceramente não sei se pareço mais ou menos idade, só sei que é estranho pra mim ter mais de 20 anos, acho que foi por eu ter outras expectativas pra quando eu tivesse essa idade, mas as coisas não aconteceram do jeito que eu queria.Parece que quando eu era mais nova essa idade iria ser tão diferente, sei lá... eu me imaginava de outro jeito! Por um lado é um pouco de frustração, mas por outro é por eu simplesmente não me achar com 21 anos.
Enfim, apesar disso me senti muito bem ontem. Eu fiquei bastante tempo com o meu namorado e foi bem divertido, além disso ganhei café da manhã na cama dos meus pais e algumas pessoas que eu amo muito vieram aqui me ver, também teve lasanha, flores e bolo. Posso dizer que foi um dia bem completo.
A única coisa que não foi nada diferente foi pegar ônibus e metrô, mas eu não poderia querer algo diferente só porque foi meu aniversário, não é?! rsrsrs... isso não importa também, ontem estava feliz e nada iria me abalar!
Vou tentar me acostumar com essa idade, parece que vai ser difícil viu?!
Obrigada a todos que lembraram desse dia, vocês são importantes.
Bjinhos a todos e um especial agradecimento ao meu 1º seguidor. Saber que tenho pelo menos 1 essa semana foi super legal.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Marketing e os Burocratas
História baseada em fatos verídicos
Marketing: - Com licença, com quem agente fala pra conseguir isso?
Inspetor Novo: - Ãnnn... eu não sei, vou ver com a Yara, depois eu acho vocês!
Marketing: - Mas moço é urgente!
Inspetor Novo: - Bom, então eu vou esperar ela subir pra perguntar e chamo vocês.
Marketing: - ... Ok! (fazer o que?!)
...
Marketing para outro marketing: - Acho melhor agente procurar a Yara.
Marketing para outro marketing: - Também acho!
...
Alguns caracóis e corredores depois...
...
Marketing: - Oi Yara,
Yara: - É Mara!
Marketing: - Ãnnnn... é... Oi Mara, com quem agente fala sobre isso?
Mara: - Ah, isso?! É com o Seu Pombas da CTU. Eu levo vocês até ele!
Marketing: - Obrigada Y... Mara!
...
Na sala do Seu Pombas...
Mara: - Bom dia Seu Pombas, essas meninas aqui querem saber onde conseguir isso!
Sr. Pombas: - Ãnnn... Elas tem autorização?
Mara: - Não sei Seu Pombas, fala com elas...
Sr. Pombas: - Vocês tem uma petição assinada em 3 vias pelo coordenador?
Marketing: - Ãnnn...Não, mas ele sabe disso! É o trabalho do curso.
Sr. Pombas: - Sem autorização vocês não podem fazer nada! Sinto muito.
Marketing: - Mas tem que ser por escrito?
Sr. Pombas: - Sim, e com 3 vias autenticadas no cartório. Ai, quando vocês conseguirem, vocês me entregam e tudo bem.
Marketing: - E ai agente pode pegar o que precisa?
Sr. Pombas: - Bom, ai vocês vão à CME (Coordenadoria de Materiais Escolares) e pedem pra eles, isso não é comigo!
Marketing: -... Ta bom então... Obrigada!
...
No corredor com a Mara...
Mara: - Olha meninas, eu vou tentar falar com o Seu Agosto e ver se ele ajuda vocês, eu acabei de vê-lo, mas com ele tem que ser esperto, porque do nada ele some... Vamos ver se ele está na cantina (as vezes ele gosta de tomar um cafezinho essa hora!)....
Algum tempo depois...
...Bom acho que ele saiu!
Andando mais um pouquinho com a Mara...
Mara: - Olha meninas, que sorte a de vocês! Esse rapaz pode ajudar...
Fulano, essas meninas precisam de algumas coisas você pode ver isso?
Fulano: - Claro! Do que vocês precisam meninas?
Marketing: - Disso, daquilo e 2 daquelas.
...
- Tchau Mara, Obrigada!
...
Fulano: - Bom, eu posso ver, mas tenho que falar com o Seu Agosto. Vem comigo.
...
Algum tempo depois na Sala do Fulano e do Seu Agosto e uns 2 telefonemas do Fulano para o Seu Agosto...
Fulano: - Alô?! Seu Agosto, estou com umas meninas aqui que precisam de umas coisas, o que eu faço?
...
- Ah! Só isso?
...
- Com o Bom Velhinho?
...
- Ok então, Tchau Seu Agosto!
...
Fulano: - Venham comigo meninas!
...
Mais um tempinho depois, na sala do Bom Velhinho...
Fulano: - Bom dia Bom Velhinho! Essas meninas precisam de umas coisas da CME e o Seu Agosto falou que você tem que autorizar.
Bom Velhinho: - Ãnnn... Eu?
Fulano: - Sim o Senhor!
Bom Velhinho: - Ah... Ta bom!
... Grilos...
Fulano olha pra Bom Velhinho e vice-versa com cara de interrogação.
Bom Velhinho: - Tem que ser por escrito?
Fulano: - Acho que não...
Bom Velhinho: - Então ta, eu autorizo, lógico!
...
Fulano: - Por aqui meninas, vou providenciar, é só esperar o Seu Agosto!
...
Seu Agosto chega um tempo depois.
Seu Agosto: - Oi, vocês precisam do que?
Marketing: - Uma mesa, um painel e umas 2 cadeiras.
Seu Agosto: - Tá bom, por aqui!
...
Após um tempinho o Marketing conseguiu os itens tão desejados, vale lembrar aqui que isso demorou um pouco mais de 1h30min, e enquanto isso nessa instituição havia aulas, alunos estudando (aonde o Marketing deveria estar), pessoas dormindo e várias mesas e painéis por toda parte. Além disso, no dia seguinte... Bom nos dias que se seguiram ocorreram outros infortúnios, mas essa é outra história do Marketing e os Burocratas.
P.S.: Obviamente os nomes foram alterados e logicamente que exagerei no 1h30min, pois passou bem mais que isso pra tudo ficar pronto.
Escrevi ouvindo o CD Visagem da banda Cabruêra: http://www.myspace.com/cabrueramusic
Marketing: - Com licença, com quem agente fala pra conseguir isso?
Inspetor Novo: - Ãnnn... eu não sei, vou ver com a Yara, depois eu acho vocês!
Marketing: - Mas moço é urgente!
Inspetor Novo: - Bom, então eu vou esperar ela subir pra perguntar e chamo vocês.
Marketing: - ... Ok! (fazer o que?!)
...
Marketing para outro marketing: - Acho melhor agente procurar a Yara.
Marketing para outro marketing: - Também acho!
...
Alguns caracóis e corredores depois...
...
Marketing: - Oi Yara,
Yara: - É Mara!
Marketing: - Ãnnnn... é... Oi Mara, com quem agente fala sobre isso?
Mara: - Ah, isso?! É com o Seu Pombas da CTU. Eu levo vocês até ele!
Marketing: - Obrigada Y... Mara!
...
Na sala do Seu Pombas...
Mara: - Bom dia Seu Pombas, essas meninas aqui querem saber onde conseguir isso!
Sr. Pombas: - Ãnnn... Elas tem autorização?
Mara: - Não sei Seu Pombas, fala com elas...
Sr. Pombas: - Vocês tem uma petição assinada em 3 vias pelo coordenador?
Marketing: - Ãnnn...Não, mas ele sabe disso! É o trabalho do curso.
Sr. Pombas: - Sem autorização vocês não podem fazer nada! Sinto muito.
Marketing: - Mas tem que ser por escrito?
Sr. Pombas: - Sim, e com 3 vias autenticadas no cartório. Ai, quando vocês conseguirem, vocês me entregam e tudo bem.
Marketing: - E ai agente pode pegar o que precisa?
Sr. Pombas: - Bom, ai vocês vão à CME (Coordenadoria de Materiais Escolares) e pedem pra eles, isso não é comigo!
Marketing: -... Ta bom então... Obrigada!
...
No corredor com a Mara...
Mara: - Olha meninas, eu vou tentar falar com o Seu Agosto e ver se ele ajuda vocês, eu acabei de vê-lo, mas com ele tem que ser esperto, porque do nada ele some... Vamos ver se ele está na cantina (as vezes ele gosta de tomar um cafezinho essa hora!)....
Algum tempo depois...
...Bom acho que ele saiu!
Andando mais um pouquinho com a Mara...
Mara: - Olha meninas, que sorte a de vocês! Esse rapaz pode ajudar...
Fulano, essas meninas precisam de algumas coisas você pode ver isso?
Fulano: - Claro! Do que vocês precisam meninas?
Marketing: - Disso, daquilo e 2 daquelas.
...
- Tchau Mara, Obrigada!
...
Fulano: - Bom, eu posso ver, mas tenho que falar com o Seu Agosto. Vem comigo.
...
Algum tempo depois na Sala do Fulano e do Seu Agosto e uns 2 telefonemas do Fulano para o Seu Agosto...
Fulano: - Alô?! Seu Agosto, estou com umas meninas aqui que precisam de umas coisas, o que eu faço?
...
- Ah! Só isso?
...
- Com o Bom Velhinho?
...
- Ok então, Tchau Seu Agosto!
...
Fulano: - Venham comigo meninas!
...
Mais um tempinho depois, na sala do Bom Velhinho...
Fulano: - Bom dia Bom Velhinho! Essas meninas precisam de umas coisas da CME e o Seu Agosto falou que você tem que autorizar.
Bom Velhinho: - Ãnnn... Eu?
Fulano: - Sim o Senhor!
Bom Velhinho: - Ah... Ta bom!
... Grilos...
Fulano olha pra Bom Velhinho e vice-versa com cara de interrogação.
Bom Velhinho: - Tem que ser por escrito?
Fulano: - Acho que não...
Bom Velhinho: - Então ta, eu autorizo, lógico!
...
Fulano: - Por aqui meninas, vou providenciar, é só esperar o Seu Agosto!
...
Seu Agosto chega um tempo depois.
Seu Agosto: - Oi, vocês precisam do que?
Marketing: - Uma mesa, um painel e umas 2 cadeiras.
Seu Agosto: - Tá bom, por aqui!
...
Após um tempinho o Marketing conseguiu os itens tão desejados, vale lembrar aqui que isso demorou um pouco mais de 1h30min, e enquanto isso nessa instituição havia aulas, alunos estudando (aonde o Marketing deveria estar), pessoas dormindo e várias mesas e painéis por toda parte. Além disso, no dia seguinte... Bom nos dias que se seguiram ocorreram outros infortúnios, mas essa é outra história do Marketing e os Burocratas.
P.S.: Obviamente os nomes foram alterados e logicamente que exagerei no 1h30min, pois passou bem mais que isso pra tudo ficar pronto.
Escrevi ouvindo o CD Visagem da banda Cabruêra: http://www.myspace.com/cabrueramusic
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Beni, A Chamada Perdida e O Obviamente (A saga) - Final
Clique Aqui para ler a Parte I
Como dito anteriormente a sandice da professora Beni foi tamanha que causou grande fúria na classe toda, porém ela não parou por ai!
Na semana seguinte não permitiu atrasos, não permitiu nada, nem intervalo! Foram 5 maçantes aulas com aquela voz pra por todo mundo a dormir...
O pior de tudo não foi nada disso, até porque já estávamos acostumados com seu jeito metódico de ser, o pior foi o que aconteceu a amiga 1.A amiga 1 sempre chega atrasada! E quando digo sempre, quer dizer: ela chega atrasada até em dia de prova!
O milagre desse dia é que ela conseguiu chegar exatamente na 2ª aula, e quando digo exatamente quer dizer: ela acabou de sentar e o sinal tocou, mas por uma terrível infelicidade dela, a Beni tinha novamente acabado de fazer a chamada, pensamos que ela iria dar presença pra amiga 1 pelo menos a partir da 2ª aula, mesmo porque ela estava lá.
Mas o que não imaginávamos é que a crueldade da Beni ia além do que pudéssemos supor. Ela deu a maldita falta. Sim, ela deu!
Isso gerou uma revolta não só na amiga 1, mas em toda sala, todos queriam matar a Beni, TODOS!
Agora o que eu jamais imaginaria foi o que se deu depois da aula com a amiga 1, ela simplesmente tirou a carinha de anjinho que tem e guardou na bolsa, colocou um sorriso maléfico na boca e um olhar travesso, virou para nós e disse: “- Eu tenho um plano! Agente combina com a sala toda e na semana que vem todo mundo levanta e vai embora depois da chamada.”
A principio pensamos que era só brincadeira dela, pois ela nunca faz esse tipo de coisa. Ela é o tipo de aluna exemplar que todo mundo adora... mas estávamos enganadas, não só ela estava falando sério como estava disposta a colocar o plano em ação.
Nós até nos mobilizamos, mas a maioria da sala tinha tanto medo dela que desistimos... Porém até hoje que nem temos mais aulas com ela vivemos fazendo planos para destruí-la, até já inventamos de fazer um vodu, quem sabe né?! Rsrsrsrsrs
Parte Extra:
Além disso tudo há outras histórias sobre ela, como o fato dela não ter amigos, não rir em nenhuma ocasião (por mais engraçada que seja), contar fatos engraçadíssimos com o mesmo tom que se fala em um funeral e há ainda uma história de o namorado ter terminado com ela por esse jeito do mal, mas o último acontecimento foi ela querer que fossemos no dia de jogo da copa para a faculdade somente pra ela dar as notas e dizer quem estava de exame.
Fala sério Beni! Arruma um namorado e amigos e vai se divertir...
Fim...
P.S.: O obviamente do título é porque ela sempre falava isso, a cada frase ela dizia uns 10 Obviamente! Mas obviamente era porque ela é uma pessoa extremamente instruida!
Como dito anteriormente a sandice da professora Beni foi tamanha que causou grande fúria na classe toda, porém ela não parou por ai!
Na semana seguinte não permitiu atrasos, não permitiu nada, nem intervalo! Foram 5 maçantes aulas com aquela voz pra por todo mundo a dormir...
O pior de tudo não foi nada disso, até porque já estávamos acostumados com seu jeito metódico de ser, o pior foi o que aconteceu a amiga 1.A amiga 1 sempre chega atrasada! E quando digo sempre, quer dizer: ela chega atrasada até em dia de prova!
O milagre desse dia é que ela conseguiu chegar exatamente na 2ª aula, e quando digo exatamente quer dizer: ela acabou de sentar e o sinal tocou, mas por uma terrível infelicidade dela, a Beni tinha novamente acabado de fazer a chamada, pensamos que ela iria dar presença pra amiga 1 pelo menos a partir da 2ª aula, mesmo porque ela estava lá.
Mas o que não imaginávamos é que a crueldade da Beni ia além do que pudéssemos supor. Ela deu a maldita falta. Sim, ela deu!
Isso gerou uma revolta não só na amiga 1, mas em toda sala, todos queriam matar a Beni, TODOS!
Agora o que eu jamais imaginaria foi o que se deu depois da aula com a amiga 1, ela simplesmente tirou a carinha de anjinho que tem e guardou na bolsa, colocou um sorriso maléfico na boca e um olhar travesso, virou para nós e disse: “- Eu tenho um plano! Agente combina com a sala toda e na semana que vem todo mundo levanta e vai embora depois da chamada.”
A principio pensamos que era só brincadeira dela, pois ela nunca faz esse tipo de coisa. Ela é o tipo de aluna exemplar que todo mundo adora... mas estávamos enganadas, não só ela estava falando sério como estava disposta a colocar o plano em ação.
Nós até nos mobilizamos, mas a maioria da sala tinha tanto medo dela que desistimos... Porém até hoje que nem temos mais aulas com ela vivemos fazendo planos para destruí-la, até já inventamos de fazer um vodu, quem sabe né?! Rsrsrsrsrs
Parte Extra:
Além disso tudo há outras histórias sobre ela, como o fato dela não ter amigos, não rir em nenhuma ocasião (por mais engraçada que seja), contar fatos engraçadíssimos com o mesmo tom que se fala em um funeral e há ainda uma história de o namorado ter terminado com ela por esse jeito do mal, mas o último acontecimento foi ela querer que fossemos no dia de jogo da copa para a faculdade somente pra ela dar as notas e dizer quem estava de exame.
Fala sério Beni! Arruma um namorado e amigos e vai se divertir...
Fim...
P.S.: O obviamente do título é porque ela sempre falava isso, a cada frase ela dizia uns 10 Obviamente! Mas obviamente era porque ela é uma pessoa extremamente instruida!
terça-feira, 20 de julho de 2010
Um tempo fora do ar...
Pessoal estive um tempinho fora do ar, mas é porque estava trabalhando e estudando muito, afinal fim de semestre não é mole, e agora estou um pouco fora de forma e meio sem assunto pra falar.
Pelo visto a saga Beni ficou um pouco fora da minha memória, mas vou tentar resgatar a história e assim que puder escrevo pra vocês... se é que existe alguém!
Pelo visto a saga Beni ficou um pouco fora da minha memória, mas vou tentar resgatar a história e assim que puder escrevo pra vocês... se é que existe alguém!
terça-feira, 11 de maio de 2010
Transporte Público #3
Declaro hoje ódio mortal a Sptrans e ao metrô de São Paulo! Você (que talvez não saiba do que exatamente estou falando) deve estar se perguntando: "Nossa, mas porque tanto ódio?!'
O motivo é bem simples, se você mora em São Paulo numa região um pouco afastada (e eu não estou falando de Itaquera ou algo do gênero) e utiliza transporte público, provavelmente sai com 2 horas de antecedência de casa se quiser ir para o centro, sim isso é horrível.Agora pensando mais além... eu resido a aproximadamente 13 km da faculdade que fica na zona norte, teoricamente (e SOMENTE na teoria) eu demoraria no máximo 30min para me deslocar (o que ocorre aos sábados), porém como a Sptrans e o metrô são muito incompetentes, ontem demorei 2h30min somente durante o trajeto de 6 estações de metrô, sem contar o ônibus que sempre atrasa.
Fui parar em Itaquera somente para entrar num vagão, para descer na Sé. Pois é de 6 estações minha viagem foi para umas 15, sem exagero! Estou indignada e achei uma sacanagem... afinal pra quê cobram R$2,70 por um serviço de porco desses.
Isso merecia dezenas de vaias com direito a manifestação e tudo!!
Pronto! Aqui foi mais um desabafo.
O motivo é bem simples, se você mora em São Paulo numa região um pouco afastada (e eu não estou falando de Itaquera ou algo do gênero) e utiliza transporte público, provavelmente sai com 2 horas de antecedência de casa se quiser ir para o centro, sim isso é horrível.Agora pensando mais além... eu resido a aproximadamente 13 km da faculdade que fica na zona norte, teoricamente (e SOMENTE na teoria) eu demoraria no máximo 30min para me deslocar (o que ocorre aos sábados), porém como a Sptrans e o metrô são muito incompetentes, ontem demorei 2h30min somente durante o trajeto de 6 estações de metrô, sem contar o ônibus que sempre atrasa.
Fui parar em Itaquera somente para entrar num vagão, para descer na Sé. Pois é de 6 estações minha viagem foi para umas 15, sem exagero! Estou indignada e achei uma sacanagem... afinal pra quê cobram R$2,70 por um serviço de porco desses.
Isso merecia dezenas de vaias com direito a manifestação e tudo!!
Pronto! Aqui foi mais um desabafo.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Beni, A Chamada Perdida e O Obviamente (A saga) - Parte I.
AVISO: Para preservar a identidade da pessoa em questão vou simplesmente chama – la de Beni, ressaltando que SIM é uma menção ao Exmo.sr. Mário Beni um importantíssimo economista da área do turismo e, a fim de preservar a identidade de amigos vou enumera - los (Ex.: Amiga 1, Amigo 2) ou algo assim.
Gosto de estudar, SIM eu realmente gosto, não! Não o faço por pressão ou por ter aprendido a gostar, mas simplesmente por gostar de aprender, por isso desenvolvi um sério problema com professores que na verdade é bem simples: odeio professores que fingem saber ou sabem demais e por isso são soberbos.
Não ligo para aqueles que não estão nem ai para nota e tudo o mais, realmente não me importo, desde que o mesmo não me faça perder tempo.
Tenho uma professora que nunca gostei (desde o semestre passado), mas antes achava que o problema era a matéria dela que simplesmente era totalmente baseada na obra do referido Exmo.sr. Mário Beni, o livro, que é quase uma bíblia tem por titulo: Análise Estrutural do Turismo e a dita cuja da professora o levava metodicamente (hoje vejo que era só para nos causar medo) a sala para simplesmente o deixar em cima da mesa nos encarando. Eu me sentia como se o próprio Beni estivesse lá me olhando enquanto eu tentava enfiar tudo o que ele escreveu e consequentemente ela repetia palavra por palavra. Hoje nem teria tanto pavor assim, após conhecer o bom velhinho Mário Beni, me dei conta de que REALMENTE o problema é ela!
O problema dessa professora, A BENI, é que ela perdeu total noção do perigo neste semestre e na semana retrasada ela perdeu totalmente o juízo após punir o lado do bem da sala por apenas 3 minutos e isso é imperdoável!
Não sei se já contei aqui, mas quando me refiro ao LADO DO BEM digo respeito ao meu lado Obviamente...
Após apresentarmos um “trabalho” nas primeiras aulas dela fomos para o tão sonhado intervalo, afinal pra quem acorda as 5hrs e toma café da manhã às 05h30minh, já deram tempo suficiente para ficar com fome as 09h30minh. Beni, além de nos liberar tardiamente nos deu menos de 15 minutos para descer uma rampa equivalente a um andar, sair da faculdade, atravessar a rua, entrar na lanchonete da federal, comprar um salgado, esperar o troco, comer e fazer todo o caminho de volta e, para complicar mais a vida, ela me prendeu na sala para pedir uns textos que eu tinha digitalizado Ok leve isso como um suposto “brinde” de pelo menos mais 5 minutos do tal “intervalo”.
Saímos sob aviso, mas como nunca havia acontecido antes não nos preocupamos muito, porém a seguinte frase em tom ameaçador: “As 10h00min horas em ponto irei fazer a chamada novamente e aviso que não irei rasurar o meu diário!” (sim ela fala todos os “irei” certinhos).
O eco dessa frase não nos abandonou, contudo não imaginei jamais que o pior estava por vir...
Chegamos exatamente 3 minutos atrasadas (eu e mais 4 amigas) e, quando acabamos de sentar a noticia: “Ela fez a chamada!” e pasmem... Ficamos com falta! Não me indignei tanto quanto minha Amiga 1 que antes a “adorava” (relativamente), a Amiga 2 ficou vermelha e a 3 não parava de falar: “isso é um absurdo”, porém apenas nos resignamos a aceitar nossa condição inferior e fazer de mau gosto a atividade que ela propusera para fins de avaliação.
Não nos rebelamos no momento, porque não havia nenhum meio para isso, porém na semana seguinte ela desafiou os limites e, sádica como é, superou todas as expectativas e, nós, boazinhas como somos... Imaginamos num modo cruel de faze – la pagar... A idéia partiu da Amiga 1, mas isso vocês saberão em outro post...
AGUARDEM!
Gosto de estudar, SIM eu realmente gosto, não! Não o faço por pressão ou por ter aprendido a gostar, mas simplesmente por gostar de aprender, por isso desenvolvi um sério problema com professores que na verdade é bem simples: odeio professores que fingem saber ou sabem demais e por isso são soberbos.
Não ligo para aqueles que não estão nem ai para nota e tudo o mais, realmente não me importo, desde que o mesmo não me faça perder tempo.
Tenho uma professora que nunca gostei (desde o semestre passado), mas antes achava que o problema era a matéria dela que simplesmente era totalmente baseada na obra do referido Exmo.sr. Mário Beni, o livro, que é quase uma bíblia tem por titulo: Análise Estrutural do Turismo e a dita cuja da professora o levava metodicamente (hoje vejo que era só para nos causar medo) a sala para simplesmente o deixar em cima da mesa nos encarando. Eu me sentia como se o próprio Beni estivesse lá me olhando enquanto eu tentava enfiar tudo o que ele escreveu e consequentemente ela repetia palavra por palavra. Hoje nem teria tanto pavor assim, após conhecer o bom velhinho Mário Beni, me dei conta de que REALMENTE o problema é ela!
O problema dessa professora, A BENI, é que ela perdeu total noção do perigo neste semestre e na semana retrasada ela perdeu totalmente o juízo após punir o lado do bem da sala por apenas 3 minutos e isso é imperdoável!
Não sei se já contei aqui, mas quando me refiro ao LADO DO BEM digo respeito ao meu lado Obviamente...
Após apresentarmos um “trabalho” nas primeiras aulas dela fomos para o tão sonhado intervalo, afinal pra quem acorda as 5hrs e toma café da manhã às 05h30minh, já deram tempo suficiente para ficar com fome as 09h30minh. Beni, além de nos liberar tardiamente nos deu menos de 15 minutos para descer uma rampa equivalente a um andar, sair da faculdade, atravessar a rua, entrar na lanchonete da federal, comprar um salgado, esperar o troco, comer e fazer todo o caminho de volta e, para complicar mais a vida, ela me prendeu na sala para pedir uns textos que eu tinha digitalizado Ok leve isso como um suposto “brinde” de pelo menos mais 5 minutos do tal “intervalo”.
Saímos sob aviso, mas como nunca havia acontecido antes não nos preocupamos muito, porém a seguinte frase em tom ameaçador: “As 10h00min horas em ponto irei fazer a chamada novamente e aviso que não irei rasurar o meu diário!” (sim ela fala todos os “irei” certinhos).
O eco dessa frase não nos abandonou, contudo não imaginei jamais que o pior estava por vir...
Chegamos exatamente 3 minutos atrasadas (eu e mais 4 amigas) e, quando acabamos de sentar a noticia: “Ela fez a chamada!” e pasmem... Ficamos com falta! Não me indignei tanto quanto minha Amiga 1 que antes a “adorava” (relativamente), a Amiga 2 ficou vermelha e a 3 não parava de falar: “isso é um absurdo”, porém apenas nos resignamos a aceitar nossa condição inferior e fazer de mau gosto a atividade que ela propusera para fins de avaliação.
Não nos rebelamos no momento, porque não havia nenhum meio para isso, porém na semana seguinte ela desafiou os limites e, sádica como é, superou todas as expectativas e, nós, boazinhas como somos... Imaginamos num modo cruel de faze – la pagar... A idéia partiu da Amiga 1, mas isso vocês saberão em outro post...
AGUARDEM!
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Hit Nuts – O amendoim salva vidas
Eram aproximadamente 18horas daquela segunda – feira, meus pés doíam, minha cabeça girava, minha barriga fazia um barulho estranho e minhas mãos estavam tremulas. O mundo parecia girar bem lentamente, pensei até mesmo em morte, alias esta possibilidade era a minha melhor chance naquele momento.
O dia havia sido difícil e a noite anterior muito longa, estava muito cansada e a sensação sentida por mim ao entrar no ônibus foi uma indescritível fome!
Podia me jogar por um pouco de comida, qualquer coisa por um pão francês ou umas bolachinhas, mas não restara nada na mochila, absolutamente nada.
O terminal de ônibus também definitivamente não era uma opção, como nunca o é. Só de sentir o cheiro de velho e podre nos stands meu estomago virava.
Mas eu precisava ingerir algo, nem que fosse um amendoim...
Eis então que o cara Hit Nuts apareceu (antes era o cara Chokko Snack), ele portava como sempre a sacolinha e entrou pela porta dianteira passando educadamente por debaixo da roleta e anunciou: “- Boa tarde pessoal, eu vim vender o Hit Nuts, o amendoim japonês! Alguém no carro vai querer?”, não hesitei... Com minhas ultimas forças procurei uma moeda de R$0,50 e ergui com toda força, ele viu e me entregou o pequeno pacotinho.
Meu dia foi salvo no segundo amendoim com um gosto delicioso que matou minha fome.
Muito obrigada Hit Nuts!
Obs.: gostaria de deixar claro que ele AINDA tem me salvado...
O dia havia sido difícil e a noite anterior muito longa, estava muito cansada e a sensação sentida por mim ao entrar no ônibus foi uma indescritível fome!
Podia me jogar por um pouco de comida, qualquer coisa por um pão francês ou umas bolachinhas, mas não restara nada na mochila, absolutamente nada.
O terminal de ônibus também definitivamente não era uma opção, como nunca o é. Só de sentir o cheiro de velho e podre nos stands meu estomago virava.
Mas eu precisava ingerir algo, nem que fosse um amendoim...
Eis então que o cara Hit Nuts apareceu (antes era o cara Chokko Snack), ele portava como sempre a sacolinha e entrou pela porta dianteira passando educadamente por debaixo da roleta e anunciou: “- Boa tarde pessoal, eu vim vender o Hit Nuts, o amendoim japonês! Alguém no carro vai querer?”, não hesitei... Com minhas ultimas forças procurei uma moeda de R$0,50 e ergui com toda força, ele viu e me entregou o pequeno pacotinho.
Meu dia foi salvo no segundo amendoim com um gosto delicioso que matou minha fome.
Muito obrigada Hit Nuts!
Obs.: gostaria de deixar claro que ele AINDA tem me salvado...
terça-feira, 30 de março de 2010
Sentimentos
Penso demais, penso em coisas improváveis tais como a probabilidade de perder uma agulha no metrô e alguém que eu conheça acha – lá, penso em pessoas que eu vejo na rua que talvez de uma forma ou de outra me conheçam ou estejam de alguma forma (holisticamente) ligadas a minha vida, isso de certa forma é a minha paranóia que escrevi num post mais antigo.
O caso todo de hoje é que não sei por que, pensei pensamentos inadequados que me machucam, coisas que eu gostaria de esquecer ao invés de ficar formulando milhões de hipóteses para piorar a situação.
Não sei exatamente porque estou escrevendo tudo. sinceramente gostaria de ter uma resposta. Mas hoje não a tenho, talvez por ter pensado demais nisso tudo (tudo o que é ruim pra pensar) e por outro lado por ver coisas demais, aonde pode ser que existam ou não...
Senti-me triste com isso tudo e, lendo um blog que eu acompanho sempre descobri que não sou apenas eu assim, mas uma infinidade de pessoas que agente nem imagina.
O bom de ter um blog nessas horas é que você pode mostrar pro mundo esse seu lado deprê ou sentimental demais, sem sentir o peso dos olhares ou pensamentos negativos a respeito disso!
E como eu acabo de ler: “Qual é a graça de ter um blog se você não coloca um pouco de você”... Afinal um blog, nada mais e que um pedaço de você mesmo, um pouco do seu coração.
Deve ser bem estranho pra quem me conhece ler esse tipo de coisa a meu respeito, porque normalmente uso a máscara do humor, sarcasmo e muito de sadismo, mas hoje resolvi mostrar um pouco de mim, um pouco do meu coração... Um pouco do que meus olhos vêem, minha alma absorve, minha mente processa (ate demais) e por fim agora venho a me expressar.
Sei que de tudo isso, tudo o que pensei e senti me deixou triste... Um sentimento de solidão, porém me senti melhor ao ler isso em outro lugar... Um alivia que só quem sente pode saber!
Bom, é isso...
FIM
PS: talvez seja chato ler tudo isso, ou mesmo não faça sentido nenhum pra vocês, mas precisei do fundo do coração disso!
PS 2: o “FIM” é só do texto não do blog ok?!
O caso todo de hoje é que não sei por que, pensei pensamentos inadequados que me machucam, coisas que eu gostaria de esquecer ao invés de ficar formulando milhões de hipóteses para piorar a situação.
Não sei exatamente porque estou escrevendo tudo. sinceramente gostaria de ter uma resposta. Mas hoje não a tenho, talvez por ter pensado demais nisso tudo (tudo o que é ruim pra pensar) e por outro lado por ver coisas demais, aonde pode ser que existam ou não...
Senti-me triste com isso tudo e, lendo um blog que eu acompanho sempre descobri que não sou apenas eu assim, mas uma infinidade de pessoas que agente nem imagina.
O bom de ter um blog nessas horas é que você pode mostrar pro mundo esse seu lado deprê ou sentimental demais, sem sentir o peso dos olhares ou pensamentos negativos a respeito disso!
E como eu acabo de ler: “Qual é a graça de ter um blog se você não coloca um pouco de você”... Afinal um blog, nada mais e que um pedaço de você mesmo, um pouco do seu coração.
Deve ser bem estranho pra quem me conhece ler esse tipo de coisa a meu respeito, porque normalmente uso a máscara do humor, sarcasmo e muito de sadismo, mas hoje resolvi mostrar um pouco de mim, um pouco do meu coração... Um pouco do que meus olhos vêem, minha alma absorve, minha mente processa (ate demais) e por fim agora venho a me expressar.
Sei que de tudo isso, tudo o que pensei e senti me deixou triste... Um sentimento de solidão, porém me senti melhor ao ler isso em outro lugar... Um alivia que só quem sente pode saber!
Bom, é isso...
FIM
PS: talvez seja chato ler tudo isso, ou mesmo não faça sentido nenhum pra vocês, mas precisei do fundo do coração disso!
PS 2: o “FIM” é só do texto não do blog ok?!
segunda-feira, 22 de março de 2010
A dona do sex – shop
Estava indo embora da faculdade para casa na semana passada, andava normalmente e ia em direção ao meu alivio: o metrô das 14hrs, pois por volta desse horário adoro andar de metrô, porque é simplesmente vazio. Enfim, (curiosidades a meu respeito à parte) logo que cheguei à estação fui requisitada para informações (aliás, pela segunda vez no dia) por uma senhora de meia idade com a pele bronzeada e o cabelo loiro curto tingido meio Ana Maria Braga. Até ai OK, quase todo dia as pessoas não usuárias freqüentes de metrô necessitam de informações. Instrui a moça, que por acaso iria pegar a mesma linha que eu (linha vermelha sentido Corinthians – Itaquera).
O que foi estranho é que ela foi me acompanhando pela plataforma e começou a puxar assunto com a seguinte frase:
“- você já foi num sex – shop?”
Eu meio sem graça falei que nunca tinha tido a curiosidade e tentei encerrar por ai, porém ela não permitiu, começou a me contar que era dona de um e, assim ela começou a me dar altas “dicas”, que segundo ela todas as mulheres tinham dúvida e que com certeza iriam me ajudar. Fiquei bem sem graça, mas não quis cortar o assunto, mesmo porque tinha tido um dia difícil e ela estava me deliciando com o seu modo de falar e agir.
Assim fomos ao longo do percurso... Ela falava, eu ouvia (ou fingia) e ria e ela continuava falando cada vez mais eufórica.
Chegou a um ponto que ela deu uma de vendedora (na verdade ela era vendedora) e começou a me dar descrições um tanto quanto detalhadas de seus produtos tais como: modo de usar, como e quando e pra quê serviam tais “brinquedos”, sempre falando a fatídica frase: “Porque é assim que eu trabalho entendeu? Eu ajudo minhas clientes, etc.” eu morri de rir depois, é claro, mas na hora fiquei um tanto envergonhada.
Por fim, me deu seu cartão e falou para “qualquer coisa eu ligar pra ela”... Agora eu me pergunto: “Eu tenho cara do quê afinal?”.
Uhahahah, bom esse foi com certeza a coisa mais estranha que eu já passei, mas também foi extremamente divertido.
O que foi estranho é que ela foi me acompanhando pela plataforma e começou a puxar assunto com a seguinte frase:
“- você já foi num sex – shop?”
Eu meio sem graça falei que nunca tinha tido a curiosidade e tentei encerrar por ai, porém ela não permitiu, começou a me contar que era dona de um e, assim ela começou a me dar altas “dicas”, que segundo ela todas as mulheres tinham dúvida e que com certeza iriam me ajudar. Fiquei bem sem graça, mas não quis cortar o assunto, mesmo porque tinha tido um dia difícil e ela estava me deliciando com o seu modo de falar e agir.
Assim fomos ao longo do percurso... Ela falava, eu ouvia (ou fingia) e ria e ela continuava falando cada vez mais eufórica.
Chegou a um ponto que ela deu uma de vendedora (na verdade ela era vendedora) e começou a me dar descrições um tanto quanto detalhadas de seus produtos tais como: modo de usar, como e quando e pra quê serviam tais “brinquedos”, sempre falando a fatídica frase: “Porque é assim que eu trabalho entendeu? Eu ajudo minhas clientes, etc.” eu morri de rir depois, é claro, mas na hora fiquei um tanto envergonhada.
Por fim, me deu seu cartão e falou para “qualquer coisa eu ligar pra ela”... Agora eu me pergunto: “Eu tenho cara do quê afinal?”.
Uhahahah, bom esse foi com certeza a coisa mais estranha que eu já passei, mas também foi extremamente divertido.
terça-feira, 9 de março de 2010
A viagem
Não conseguia se destacar na multidão, para ele a vida era sempre igual, sempre rotineira, sempre monótona. Nunca fora bom em nada...
Também não conseguia ser diferente disso, não conseguia mudar, inovar, se aventurar, vivia na monotonia...
Resolveu viajar, mudar, inovar, aventurar, sair da rotina. Foi para o Chile, um lugar exótico, novo e agitado, afinal talvez novos ares mudariam tudo.
Percebeu o quão bom era se afastar da sua vida, que ele o odiava, se afastar do grupo, da sua tribo, do seu habitat, do seu mundinho, sua rotina. O fato de ser diferente era utópico ao seu ver, distante, mas agora parecia ser SUA vida, ser real... Enfim, diferente.
Achava que um dia deveria voltar, pois só então sua viagem teria sido eficiente, ele mostraria para todos seu novo eu, mostraria para o mundo, o seu mundo que havia mudado, que estava diferente, que saíra da toca de sua monotonia...
Diferente!
E depois de tais devaneios em meio ao transito parado na avenida paulista, chegou em casa, pegou a mala velha e empoeirada, as melhores roupas e partiu... Sem rumo, sem destino, sem um lugar. Simplesmente sumiu, fugiu, mudou.
Apenas com uma idéia na cabeça: “Ser diferente!”.
Também não conseguia ser diferente disso, não conseguia mudar, inovar, se aventurar, vivia na monotonia...
Resolveu viajar, mudar, inovar, aventurar, sair da rotina. Foi para o Chile, um lugar exótico, novo e agitado, afinal talvez novos ares mudariam tudo.
Percebeu o quão bom era se afastar da sua vida, que ele o odiava, se afastar do grupo, da sua tribo, do seu habitat, do seu mundinho, sua rotina. O fato de ser diferente era utópico ao seu ver, distante, mas agora parecia ser SUA vida, ser real... Enfim, diferente.
Achava que um dia deveria voltar, pois só então sua viagem teria sido eficiente, ele mostraria para todos seu novo eu, mostraria para o mundo, o seu mundo que havia mudado, que estava diferente, que saíra da toca de sua monotonia...
Diferente!
E depois de tais devaneios em meio ao transito parado na avenida paulista, chegou em casa, pegou a mala velha e empoeirada, as melhores roupas e partiu... Sem rumo, sem destino, sem um lugar. Simplesmente sumiu, fugiu, mudou.
Apenas com uma idéia na cabeça: “Ser diferente!”.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Perdidas em São Paulo
Como sempre deixo bem claro aqui que odeio o trânsito de São Paulo e que ainda tenho problemas (e muitos) com isso, porém este post nada tem haver com o trânsito, mas sim com as capacidades geográficas da minha mãe. Não se preocupe que não irei falar mal dela não é só uma questão de desabafo em relação aos nossos passeios em São Paulo.
Nossas aventuras pela cidade ou fora dela geralmente começam com uma rápida busca no google mapas, depois de uma rápida avaliação da minha parte e uma boa analisada da dela imprimimos (ou não) e pé na estrada.
O problema é que minha mãe sempre cisma em mudar algo, pegar um atalho ou então simplesmente ignorar nossas (geralmente minhas) sugestões. Sim, ela é teimosa!
Estávamos voltando da cidade de São Roque apenas eu e ela, o caminho é simples: entrar na rodovia quando chegar em São Paulo seguir pela marginal Tietê e posteriormente manter – nos à direita e seguir a plaquinha que nos leva aos bairros da Vila Prudente ou Mooca.É bem simples e, além do mais tem um pequeno detalhe nós viajamos ao menos uma vez por ano para lá há cerca de 15 anos, pois meus avós e minha tia por parte de mãe moram lá.
Enfim, voltávamos tranqüilas e felizes após a semana do carnaval e tudo ia bem, até de repente minha mãe resolver virar uma rua qualquer com a desculpa de que talvez SE “caíssemos” no Brás e pegássemos um “atalho”! OK, viramos e de repente descobri que estávamos indo para a Vila Maria, pois já tinha passado por àquele lugar...
Resultado: Demoramos uma hora há mais para chegar a minha casa!
Não sei o que acontece com ela, mas espero que um dia possamos sair de casa e voltar sem dar uma voltinha há mais na cidade, não que eu não goste de tours, mas... Sabe como é né?!
Nossas aventuras pela cidade ou fora dela geralmente começam com uma rápida busca no google mapas, depois de uma rápida avaliação da minha parte e uma boa analisada da dela imprimimos (ou não) e pé na estrada.
O problema é que minha mãe sempre cisma em mudar algo, pegar um atalho ou então simplesmente ignorar nossas (geralmente minhas) sugestões. Sim, ela é teimosa!
Estávamos voltando da cidade de São Roque apenas eu e ela, o caminho é simples: entrar na rodovia quando chegar em São Paulo seguir pela marginal Tietê e posteriormente manter – nos à direita e seguir a plaquinha que nos leva aos bairros da Vila Prudente ou Mooca.É bem simples e, além do mais tem um pequeno detalhe nós viajamos ao menos uma vez por ano para lá há cerca de 15 anos, pois meus avós e minha tia por parte de mãe moram lá.
Enfim, voltávamos tranqüilas e felizes após a semana do carnaval e tudo ia bem, até de repente minha mãe resolver virar uma rua qualquer com a desculpa de que talvez SE “caíssemos” no Brás e pegássemos um “atalho”! OK, viramos e de repente descobri que estávamos indo para a Vila Maria, pois já tinha passado por àquele lugar...
Resultado: Demoramos uma hora há mais para chegar a minha casa!
Não sei o que acontece com ela, mas espero que um dia possamos sair de casa e voltar sem dar uma voltinha há mais na cidade, não que eu não goste de tours, mas... Sabe como é né?!
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Saudosismo
Estou meio sem vontade de escrever ultimamente e, apesar de ainda estar de férias ando um pouco sem tempo, mas vamos lá.
Estava pensando outro dia de como as coisas mudaram na infância de hoje em dia, por isso o nome do 'post', pois senti saudade da minha infância, pra quem tem menos de 18 anos, talvez não vai entender metade das coisas que vou escrever, mas se tiver à curiosidade de procurar no google vai perceber que infância naquela época era muito diferente e mais saudável do que a atual.
Vamos aos porquês:
• Sou da época que pulseiras coloridas não tinham conotação sexual
• Não tínhamos Internet, Orkut, MSN ou jogos on-line, no máximo um vídeo game e alguns brinquedos.
• Bonecas não falavam ou andavam, quando muito algum barulhinho bem baixo de choro o algo do gênero, mas nada complexo.
• Nosso primeiro vídeo game sempre era o Atari e logo em seguida o Super Nintendo com o melhor jogo que era: super Mário, alias tinha uma seria de tv do Mario e Luigi.
• Assistíamos TV Colosso (sempre ouvi piadinhas sobre o meu nome), Mupets babies (eu amava o caco), Flintstones, Doug Funnie, Cocórico (e eles não saiam do curral!), Castelo Rá – Tim – Bum, Rá – Tim – Bum (o Marcelo Tas fazia o professor Tibúrcio), O fantástico mundo de Bob, ursinhos carinhosos, liga da justiça, Dragon ball, Batman, Confissões de adolescente (quando a Débora Seco tinha apenas 13 aninhos), Anos Incríveis, a Eliana era apresentadora de programas infantis (e a Angélica também) e tinha o melocoton, Chiquinho e pimpolho e por ai vai...
• Não entendíamos as letras com conotações sexuais como as do ‘É o Tchan’ ou “mamonas assassinas’, nem menos imaginávamos que...” depois de nove meses você vê o resultado... “Se referia a uma possível gravidez e que” pelados em santos...”Tinha haver com sexo na praia
• Adorávamos jogos esportivos ou (para os mais nerds como eu) de raciocínio lógico
• Ser nerd não implicava em ser inteligente (éramos apenas exceções, excluídos).
• O primeiro filme que quase todo mundo da minha idade via no cinema era ou “Flintstones” ou “O rei leão”
• Tínhamos inúmeras canetas coloridas com os mais diversos cheiros
• Quando usávamos maquiagem sem permissão nossas mães davam broncas
• Não tínhamos tanta revolta contra o mundo, apenas vivíamos.
• Nunca ouvia – se falar sobre adolescentes que saiam atirando em todos na escola
• Roubávamos giz dos professores pra escrever no chão da quadra ou nomes tipo: “Pri e Fa” na lousa
• Toda menina usava tic tac, relógio e sandália da Xuxa.
• Tínhamos medo da loira do banheiro e por isso nunca íamos sozinhos para tal local
• Quando tinha uma briga eram apenas puxões de cabelo e tapas na cara com um amontoado de gente gritando: “dá na cara dela (e)...”.
• Fazíamos guerra de água
• Brincávamos de fazer comidinha com água, macinha ou alguma plantinha que achávamos perdida no jardim.
• Pegávamos borboletas e joaninhas nas mãos
• Em todas as festinhas tinha bala de coco, saquinho surpresa, um balão gigante cheio de doces e a principal brincadeira era o pega – pega.
• Ouvimos e víamos o programa do Sérgio Malandro (e até que era engraçado).
• Líamos gibis da Turma da Mônica, Tio Patinhas, Os cavaleiros do zodíaco ou os da Marvel.
Eu era muito feliz nessa época e sinto falta disso tudo, mas o que mais pesa pra mim é saber que as crianças de hoje em dia perderam a inocência, estão rebeldes, revoltadas e às vezes assustadas com tudo o que ocorre com o mundo e, eu fico chateada por tanto gostar de crianças e ver essa situação toda...
Que saudade dos bons tempos de inocência...
Estava pensando outro dia de como as coisas mudaram na infância de hoje em dia, por isso o nome do 'post', pois senti saudade da minha infância, pra quem tem menos de 18 anos, talvez não vai entender metade das coisas que vou escrever, mas se tiver à curiosidade de procurar no google vai perceber que infância naquela época era muito diferente e mais saudável do que a atual.
Vamos aos porquês:
• Sou da época que pulseiras coloridas não tinham conotação sexual
• Não tínhamos Internet, Orkut, MSN ou jogos on-line, no máximo um vídeo game e alguns brinquedos.
• Bonecas não falavam ou andavam, quando muito algum barulhinho bem baixo de choro o algo do gênero, mas nada complexo.
• Nosso primeiro vídeo game sempre era o Atari e logo em seguida o Super Nintendo com o melhor jogo que era: super Mário, alias tinha uma seria de tv do Mario e Luigi.
• Assistíamos TV Colosso (sempre ouvi piadinhas sobre o meu nome), Mupets babies (eu amava o caco), Flintstones, Doug Funnie, Cocórico (e eles não saiam do curral!), Castelo Rá – Tim – Bum, Rá – Tim – Bum (o Marcelo Tas fazia o professor Tibúrcio), O fantástico mundo de Bob, ursinhos carinhosos, liga da justiça, Dragon ball, Batman, Confissões de adolescente (quando a Débora Seco tinha apenas 13 aninhos), Anos Incríveis, a Eliana era apresentadora de programas infantis (e a Angélica também) e tinha o melocoton, Chiquinho e pimpolho e por ai vai...
• Não entendíamos as letras com conotações sexuais como as do ‘É o Tchan’ ou “mamonas assassinas’, nem menos imaginávamos que...” depois de nove meses você vê o resultado... “Se referia a uma possível gravidez e que” pelados em santos...”Tinha haver com sexo na praia
• Adorávamos jogos esportivos ou (para os mais nerds como eu) de raciocínio lógico
• Ser nerd não implicava em ser inteligente (éramos apenas exceções, excluídos).
• O primeiro filme que quase todo mundo da minha idade via no cinema era ou “Flintstones” ou “O rei leão”
• Tínhamos inúmeras canetas coloridas com os mais diversos cheiros
• Quando usávamos maquiagem sem permissão nossas mães davam broncas
• Não tínhamos tanta revolta contra o mundo, apenas vivíamos.
• Nunca ouvia – se falar sobre adolescentes que saiam atirando em todos na escola
• Roubávamos giz dos professores pra escrever no chão da quadra ou nomes tipo: “Pri e Fa” na lousa
• Toda menina usava tic tac, relógio e sandália da Xuxa.
• Tínhamos medo da loira do banheiro e por isso nunca íamos sozinhos para tal local
• Quando tinha uma briga eram apenas puxões de cabelo e tapas na cara com um amontoado de gente gritando: “dá na cara dela (e)...”.
• Fazíamos guerra de água
• Brincávamos de fazer comidinha com água, macinha ou alguma plantinha que achávamos perdida no jardim.
• Pegávamos borboletas e joaninhas nas mãos
• Em todas as festinhas tinha bala de coco, saquinho surpresa, um balão gigante cheio de doces e a principal brincadeira era o pega – pega.
• Ouvimos e víamos o programa do Sérgio Malandro (e até que era engraçado).
• Líamos gibis da Turma da Mônica, Tio Patinhas, Os cavaleiros do zodíaco ou os da Marvel.
Eu era muito feliz nessa época e sinto falta disso tudo, mas o que mais pesa pra mim é saber que as crianças de hoje em dia perderam a inocência, estão rebeldes, revoltadas e às vezes assustadas com tudo o que ocorre com o mundo e, eu fico chateada por tanto gostar de crianças e ver essa situação toda...
Que saudade dos bons tempos de inocência...
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Paranóia
Como todos já perceberam sou um pouco doida... Um pouco não... Bastante!
E uma parte da minha doideira é que eu sou paranóica com certas coisas, e uma delas é que quando estou na rua ou em locais públicos sempre tenho a mania de achar que estão me encarando ou que eu conheço algumas pessoas de algum lugar. E o problema é exatamente esse! Sempre tento adivinhar o que estão pensando de mim ou algo do tipo.
Às vezes tenho a síndrome de ficar com minhocas na cabeça, acontece mais ou menos assim: alguém me conta ou fala um fato, depois se eu não opinar e dissecar o assunto imediatamente eu fico com ele por dias na minha cabeça e, logo em seguida vem a fase de pensar besteiras sobre o assunto, do tipo que me envolvam de forma dramática ou sonhando acordada e por ultimo se eu vejo um personagem na rua que possa ter haver com o meu “problema” eu logo penso que ele COM CERTEZA tem haver, isso se eu não achar que é a pessoa a qual alguém me disse em questão.
Isso acontece freqüentemente, em partes porque sou doida mesmo e em parte por não confiar nas pessoas. Acho que a parte de não confiar nas pessoas tem haver com pensar constantemente em teorias conspiratórias. Sempre estou achando que estão tramando pra mim ou que algo está errado; nunca penso que talvez as pessoas não queiram comentar tal fato ou simplesmente ignorem, e esqueço que eu também faço isso... Logo vem a minha cabeça que a pessoa está omitindo algo!
Isso é ruim de certa forma, mas por outro lado eu me divirto quando tento imaginar o que estão pensando ou quem é a pessoa do meu lado no ponto de ônibus... É estranho, eu sei! Mas não deixa de ser excitante imaginar essas coisas, é tipo aquela teoria que tudo está interligado, a teoria sistêmica ou holística do Fritjof Capra.
Já imaginou que aquele tal efeito borboleta pode ter todo sentido? Eu já! Ou melhor, eu acho que faz todo o sentido, mesmo porque já ocorreram coisas nesse sentido comigo, é algo tipo uma corrente, você faz aqui e gera um efeito ali, a pessoa do meu lado pode ter causado alguma coisa que desencadeou um monte de outras culminando num problema pra mim.
Talvez eu pense muito nisso acabando por tornar meus pensamentos em paranóia, sempre achando que o que eu estou fazendo ou o que a pessoa ao meu lado está pensando pode gerar efeitos mútuos.
Não deixa de ser algo interessante, apesar de paranóico! Não é mesmo?
O que você está pensando???
E uma parte da minha doideira é que eu sou paranóica com certas coisas, e uma delas é que quando estou na rua ou em locais públicos sempre tenho a mania de achar que estão me encarando ou que eu conheço algumas pessoas de algum lugar. E o problema é exatamente esse! Sempre tento adivinhar o que estão pensando de mim ou algo do tipo.
Às vezes tenho a síndrome de ficar com minhocas na cabeça, acontece mais ou menos assim: alguém me conta ou fala um fato, depois se eu não opinar e dissecar o assunto imediatamente eu fico com ele por dias na minha cabeça e, logo em seguida vem a fase de pensar besteiras sobre o assunto, do tipo que me envolvam de forma dramática ou sonhando acordada e por ultimo se eu vejo um personagem na rua que possa ter haver com o meu “problema” eu logo penso que ele COM CERTEZA tem haver, isso se eu não achar que é a pessoa a qual alguém me disse em questão.
Isso acontece freqüentemente, em partes porque sou doida mesmo e em parte por não confiar nas pessoas. Acho que a parte de não confiar nas pessoas tem haver com pensar constantemente em teorias conspiratórias. Sempre estou achando que estão tramando pra mim ou que algo está errado; nunca penso que talvez as pessoas não queiram comentar tal fato ou simplesmente ignorem, e esqueço que eu também faço isso... Logo vem a minha cabeça que a pessoa está omitindo algo!
Isso é ruim de certa forma, mas por outro lado eu me divirto quando tento imaginar o que estão pensando ou quem é a pessoa do meu lado no ponto de ônibus... É estranho, eu sei! Mas não deixa de ser excitante imaginar essas coisas, é tipo aquela teoria que tudo está interligado, a teoria sistêmica ou holística do Fritjof Capra.
Já imaginou que aquele tal efeito borboleta pode ter todo sentido? Eu já! Ou melhor, eu acho que faz todo o sentido, mesmo porque já ocorreram coisas nesse sentido comigo, é algo tipo uma corrente, você faz aqui e gera um efeito ali, a pessoa do meu lado pode ter causado alguma coisa que desencadeou um monte de outras culminando num problema pra mim.
Talvez eu pense muito nisso acabando por tornar meus pensamentos em paranóia, sempre achando que o que eu estou fazendo ou o que a pessoa ao meu lado está pensando pode gerar efeitos mútuos.
Não deixa de ser algo interessante, apesar de paranóico! Não é mesmo?
O que você está pensando???
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Protesto Brasileiro
Ia postar um protesto sobre o povo brasileiro, mas vi esse poema no perfil no ‘orkut’ do meu namorado e percebi que minhas palavras já foram colocadas na boca de alguém mais importante que eu. Percebi também que antes de eu nascer nosso Brasil já era assim, parece uma maldição enraizada no nosso sangue.
Quero um Brasil melhor. Quero ser uma brasileira melhor, antes de mudar o mundo quero mudar meu país, a pátria amada!
Então ai vai:
Obs.: Quem é fraco com relação à verdade é melhor não ler!
SINTO VERGONHA DE MIM – Rui Barbosa
Sinto vergonha de mim
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação
com o "eu" feliz a qualquer custo,
buscando a tal "felicidade"
em caminhos eivados de desrespeito
para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos "floreios" para justificar
atos criminosos,
a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre "contestar",
voltar atrás
e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer...
Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
povo brasileiro!
"De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes
nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto".
Quero um Brasil melhor. Quero ser uma brasileira melhor, antes de mudar o mundo quero mudar meu país, a pátria amada!
Então ai vai:
Obs.: Quem é fraco com relação à verdade é melhor não ler!
SINTO VERGONHA DE MIM – Rui Barbosa
Sinto vergonha de mim
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação
com o "eu" feliz a qualquer custo,
buscando a tal "felicidade"
em caminhos eivados de desrespeito
para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos "floreios" para justificar
atos criminosos,
a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre "contestar",
voltar atrás
e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer...
Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
povo brasileiro!
"De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes
nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto".
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Ciúmes de você
Ciúmes é uma sensação bem estranha. Não sei pra vocês, mas pra mim é uma coisa horrível, às vezes até chega a doer fisicamente.
Sempre fui ciumenta com meus brinquedos, com roupas, amigos, irmão, pais, família, enfim... Com tudo, mas não aquele ciúme demonstrável de brigar e dizer: “- Não empresto! Esse brinquedo é meu! Só meu!” Não, nunca fui assim, confesso que tinha horas que tinha muita vontade de fazê – lo, mas minha mãe sempre disse que não podemos ser egoístas e, isso com certeza é egoísmo, mesmo com 5 anos de idade eu já sabia disso.
Nunca agarrei ninguém pelo cabelo por dar em cima do meu namorado ou de algum menino que estava gostando, mesmo porque acho isso um absurdo e julgo que quem faça isso provavelmente não tem amor próprio. Sempre tentei pensar de dois modos: 1 “– Ok, ele está comigo e não tenho que ter medo” ou então 2 “– ótimo! Fique com ela e eu serei muito mais feliz que você!” (sim, também sou vingativa); não que eu me orgulhe disso tudo, mas acho que estou certa de pensar assim, pois pelo menos dói menos.
Para deixar mais claro como me sinto vou “roubar” uma frase que li no blog: Sou-para-raio-de-doido "intolerância ao incômodo de imaginar que alguém é mais atraente do que eu para o ser vivente que tem relações-prazerosas-sem-fins-reprodutivos sazonais com a minha pessoa". Com exceção do “sazonais” essa frase indica bem o que sinto.
Eu sei que é meio insegurança (ou total), mas acho isso normal, principalmente em se tratando de uma pessoa que já teve depressão.
Bom, o caso é que quando estou namorando (ou não necessariamente) tenho muito ciúmes das garotas que se aproximam do ser o qual estou, não falo de amigas e outros, não isso é diferente, no geral eu tenho um faro para isso, várias vezes já fiquei com ciúmes achando que estava viajando, porém um tempo depois meus ciúmes eram confirmados por recados no Orkut, olhares ou mesmo atitudes da pessoa em questão.
Não sei ao certo como é o ciúme, ou o que é ciúme (mas fiz uma pesquisa no Wikipédia sobre ciúme ) e acho que tudo isso é isso, ou seja, sei lá é uma coisa “normal”, natural de todo ser humano, só que se manifesta de diferentes modos e graus.Não acredito em que diz não sentir ciúmes, a não ser que você não ame nada.
Estava conversando com uns amigos sobre isso e a única coisa que todo mundo consegue dizer é que é uma sensação de raiva ou algo parecido. Enfim, o meu ciúme é mais físico, eu começo a me sentir quente e provavelmente fico vermelha, tenho tremores nas mãos, às vezes transpiro um pouco e sinto o estômago e o coração gelar... Isso depende da intensidade do meu ciúme, se for com amigos a atitude é outra, fica mais no: “Ok, eu vou ser colocada de lado, tudo bem aceito, só que...” e esse “só que...” sempre tem uma conseqüência (nada maléfico, apenas “um gelo”).
Tento manter controle (mesmo sendo meio possessiva), na verdade como já disse antes, nunca chegou ao extremo da agressão, pelo contrario às vezes desconto na pessoa a qual eu estou com ciúmes (o objeto do meu apego ou amor)... Também acho que alguém só pode ficar com ciúme de algo que ela preserva, não tem justificativa um ciúme do tipo: “Eu não to nem ai pra você, mas se alguém aparecer pra te “roubar” de mim, ai eu vou tentar recuperar”
Sim sei que sou muito estranha e provavelmente esse post não tem sentido nenhum pra você, mas é um bom desabafo pra mim!
Então é isso... Tenho ciúme de Você ;D (se eu gostar muito de você, é claro!)
Obs.: Esqueci de escrever o que realmente me levou a escrever esse post, foi além de eu recentemente ter sentido muito ciúme, teve também a conversa com meus amigos ontem, na verdade foi por causa de uma amiga muito antiga da minha mãe que praticou o último tipo de ciúme que eu citei, após algum tempo sem nem ligar para minha mãe (de dar atenção) ela resolveu faze – lo após minha mãe ter feito amizade com uma vizinha dela e ir lá várias vezes, ai ela se manifestou e ressurgiu requerendo e dando muita atenção a minha mãe, então fiquei pensando e resolvi escrever isso aqui! Sacou?!
Sempre fui ciumenta com meus brinquedos, com roupas, amigos, irmão, pais, família, enfim... Com tudo, mas não aquele ciúme demonstrável de brigar e dizer: “- Não empresto! Esse brinquedo é meu! Só meu!” Não, nunca fui assim, confesso que tinha horas que tinha muita vontade de fazê – lo, mas minha mãe sempre disse que não podemos ser egoístas e, isso com certeza é egoísmo, mesmo com 5 anos de idade eu já sabia disso.
Nunca agarrei ninguém pelo cabelo por dar em cima do meu namorado ou de algum menino que estava gostando, mesmo porque acho isso um absurdo e julgo que quem faça isso provavelmente não tem amor próprio. Sempre tentei pensar de dois modos: 1 “– Ok, ele está comigo e não tenho que ter medo” ou então 2 “– ótimo! Fique com ela e eu serei muito mais feliz que você!” (sim, também sou vingativa); não que eu me orgulhe disso tudo, mas acho que estou certa de pensar assim, pois pelo menos dói menos.
Para deixar mais claro como me sinto vou “roubar” uma frase que li no blog: Sou-para-raio-de-doido "intolerância ao incômodo de imaginar que alguém é mais atraente do que eu para o ser vivente que tem relações-prazerosas-sem-fins-reprodutivos sazonais com a minha pessoa". Com exceção do “sazonais” essa frase indica bem o que sinto.
Eu sei que é meio insegurança (ou total), mas acho isso normal, principalmente em se tratando de uma pessoa que já teve depressão.
Bom, o caso é que quando estou namorando (ou não necessariamente) tenho muito ciúmes das garotas que se aproximam do ser o qual estou, não falo de amigas e outros, não isso é diferente, no geral eu tenho um faro para isso, várias vezes já fiquei com ciúmes achando que estava viajando, porém um tempo depois meus ciúmes eram confirmados por recados no Orkut, olhares ou mesmo atitudes da pessoa em questão.
Não sei ao certo como é o ciúme, ou o que é ciúme (mas fiz uma pesquisa no Wikipédia sobre ciúme ) e acho que tudo isso é isso, ou seja, sei lá é uma coisa “normal”, natural de todo ser humano, só que se manifesta de diferentes modos e graus.Não acredito em que diz não sentir ciúmes, a não ser que você não ame nada.
Estava conversando com uns amigos sobre isso e a única coisa que todo mundo consegue dizer é que é uma sensação de raiva ou algo parecido. Enfim, o meu ciúme é mais físico, eu começo a me sentir quente e provavelmente fico vermelha, tenho tremores nas mãos, às vezes transpiro um pouco e sinto o estômago e o coração gelar... Isso depende da intensidade do meu ciúme, se for com amigos a atitude é outra, fica mais no: “Ok, eu vou ser colocada de lado, tudo bem aceito, só que...” e esse “só que...” sempre tem uma conseqüência (nada maléfico, apenas “um gelo”).
Tento manter controle (mesmo sendo meio possessiva), na verdade como já disse antes, nunca chegou ao extremo da agressão, pelo contrario às vezes desconto na pessoa a qual eu estou com ciúmes (o objeto do meu apego ou amor)... Também acho que alguém só pode ficar com ciúme de algo que ela preserva, não tem justificativa um ciúme do tipo: “Eu não to nem ai pra você, mas se alguém aparecer pra te “roubar” de mim, ai eu vou tentar recuperar”
Sim sei que sou muito estranha e provavelmente esse post não tem sentido nenhum pra você, mas é um bom desabafo pra mim!
Então é isso... Tenho ciúme de Você ;D (se eu gostar muito de você, é claro!)
Obs.: Esqueci de escrever o que realmente me levou a escrever esse post, foi além de eu recentemente ter sentido muito ciúme, teve também a conversa com meus amigos ontem, na verdade foi por causa de uma amiga muito antiga da minha mãe que praticou o último tipo de ciúme que eu citei, após algum tempo sem nem ligar para minha mãe (de dar atenção) ela resolveu faze – lo após minha mãe ter feito amizade com uma vizinha dela e ir lá várias vezes, ai ela se manifestou e ressurgiu requerendo e dando muita atenção a minha mãe, então fiquei pensando e resolvi escrever isso aqui! Sacou?!
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