quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Falsidade de Fim de Ano

No final do ano coisas incríveis acontecem... Vou citar alguns exemplos aqui aproveitando a ocasião dessa festa tão feliz alegre e sincera que é o Natal!
Vamos lá:
Não existe época mais agradável e fabulosa para os pobres proletários que ganham suas cestas de Natal e o 13º salário para torrar inteirinho nos shoppings e para os patrões? Para os patrões não faltam elogios nas famosas “festas da empresa”, neste dia todos amam os patrões, ou melhor, todos se amam, trocam presentes e sorriem adoidados. outra coisa bem interessante nessas festas é como as pessoas se soltam, todos dançam, bebem e riem como se estivessem sendo libertos do cárcere ( o que em muitas vezes está realmente acontecendo).
Ah! Além disso, tem os vendedores... Ô época boa pra eles, não existe melhor!
Por todos os lados estão eles, nas ruas, nos shoppings, nas lojas e até nos seus emails pessoais, se proliferam como o mosquito da dengue no Rio de Janeiro. E quase todas as pessoas podem ser vendedoras nessa época do ano, basta apenas saber falar e contar dinheiro (e olhe lá).
Chega então o tão esperado Dia de Natal (ou noite, sei lá), as pessoas se reúnem todas na maior casa da família (ou dos amigos, para aqueles mais solitários), cada um leva um “pratinho” que provavelmente alimentaria uns 50 mendigos ou o dinheiro utilizado para os suprimentos daria para comprar umas 5 peças de roupa. Todo mundo fica com a maior fome e com cara de feliz durante o amigo secreto que, é claro, não pode faltar numa casa que se preze, após os sorrisos e abraços todos esperam fielmente enquanto olham aquela mesa cheia de coisas gostosas para chegar à meia noite, todos se abraçarem novamente e sorrirem novamente, para enfim “atacar” toda aquela comida, que provavelmente no dia seguinte será o almoço.
Depois de toda a parafernália do natal (e de todos os comentários do tipo: “- Você viu o vestido da Fulana?” ou “- Nossa como o Godofredo engordou!”) vem o Ano Novo. No Ano Novo as pessoas se soltam mais ainda, só que dessa vez esquecem tudo o que é angelical e fraternal, ao invés disso bebem adoidado, pulam, brincam, xingam, beijam qualquer um... E no dia seguinte.... Bom, ninguém se lembra de nada! (até parece)
E por fim vêm todos os planos e promessas de que o ano seguinte será melhor. Dietas, estudos, relacionamentos (arrumar um namorado ou casar), mudar atitudes, arrumar ou mudar de emprego... E por ai vai.
E eu? Bom, eu quero mais é que tudo se exploda, porque pra mim o que importa mesmo é o que você quer e quem você SEMPRE é, não apenas dois dias por ano.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O João ou o Menino da Engenharia – Final

Continuação deste post Aqui e pra quem não leu a primeira Aqui.
Encontrar o coordenador não foi tão difícil assim, pois no geral os inspetores sempre sabem onde estão os professores (geralmente), foi um pouco custoso pra minha amiga na verdade, porque eu já estava quase desistindo. Quando ela o achou dando aula a resposta foi um tanto quanto ridícula: “- Já está tudo certo, encaminhamos todos os papéis pro professor e o nome dele está na lista, basta ele ir, a não ser que deu problema com a gerência.” (foi mais ou menos isso o que ele disse segundo a minha amiga) OK, já sabíamos que não havia problema algum com a gerência ou com qualquer outra instância mandante da instituição, agora só nos restava uma dúvida: Porque cargas d’água o professor/ mau – humorado insiste em dizer que faltam papéis?
Isto saberíamos bem depois, ou não, pois até hoje fico pensando nisso tudo e simplesmente não consigo chegar a uma conclusão plausível.
Resolvemos então que iríamos esperar com todo mundo e simplesmente colocar nossas bagagens no ônibus e finalmente ir pra Curitiba. Enquanto esperávamos, o outro professor (lingüiça) estava conferindo a lista do 'check – in' para o professor/ mau – humorado e preguiçoso, chamou o João e tudo mais, assinamos tudo o que tinha pra assinar, inclusive uma autorização que nós mesmos autorizávamos a nossa ida a Curitiba (? Até eu não sei explicar).
Ficamos (eu e o João) conversando parados próximos aos outros alunos que iriam à viagem e contando o causo todo pra outra amiga que não quis participar da saga toda, apenas no início. De repente o professor/ mau – humorado chega e pergunta dos tais papéis, nós na pura inocência explicamos que não era necessário e dissemos que já havíamos falado com todo mundo (coordenador e gerente) a respeito, portanto estava tudo certo (não desse jeito). Ele com o cara mais mau humorada do mundo disse: “- Não está tudo bem, eu quero o papel assinado à mão pela própria gerente (o "a mão” dele foi bem enfatizado)... o João replicou, treplicou, mas nada feito. Ele deveria achar a gerente de novo e pegar o tal do papel, só que agora com um agravante: só restavam aproximadamente uns 15 minutos pra ele fazer isso, pois estávamos atrasados demais e logo sairíamos.(Vale ressaltar aqui que o professor/ mau – humorado foi enfático em dizer que ele tinha um tempo bem curto pra isso).
Eu desisti da saga e parei pra conversar com a amiga não participante, logo o meu ânimo seria derrubado novamente com a chegada de outro “amigo” com a pergunta: “- Esse menino é amigo de vocês?” respondemos que o conhecíamos apenas e perguntamos o porquê dele querer saber isso e a resposta foi:
“– Não, é que o pessoal achou que era amigo de vocês e que ele vai com agente sendo de fora, ai eles acharam injusto porque se for assim eu também queria ter chamado um amigo de fora, mas se ele é da faculdade...”
Vamos e convenhamos, pra quê iríamos querer levar “alguém de fora” sendo que é uma viagem TÉCNICA? Apenas pessoas com pouco conteúdo encefálico poderia pensar nessa hipótese, mas quem haveria de causar tanta intriga? Resposta: A galerinha do mau! Óbvio!(leia – se: pessoas que sentam do lado oposto da sala e que só existem na faculdade a fim de encher o saco alheio, sendo que não sabem fazer outras coisas além de: ficar de DP, colar nas provas ou chegar bêbados as aulas (ou sair para beber durante as aulas)).

Não precisa explicar aqui o quão estressada eu fiquei, já que nem amiga do cara eu sou.
Passaram – se os minutos e eu simplesmente resolvi não me preocupar mais, afinal o problema não era meu e eu não queria me queimar com o professor/ mau – humorado. Só que essa fase zen não durou muito!
Colocamos as bagagens no ônibus e adentramos (arrastando a amiga mais solidária ao João), sentamos e eu disse a mim mesma: “Pronto agora vou dormir um pouco e...” meu pensamento foi interrompido pela visão do João correndo atrás do ônibus que começara a andar e batendo no lado do mesmo até o motorista resolver parar, pois o João gritava: “- Para o ônibus, para o ônibus! Eu vou também!!! Para!” e o motorista (vulgo Tio Roberto) bonzinho do jeito que é não resistiu (pra nossa infelicidade).
Nunca orei tanto em tão poucos minutos. Pedi a Deus que ele não entrasse no ônibus, porque agora já tinha sido inconveniente demais... De repente ele sobe!
E o professor troca umas poucas palavras com ele, logo em seguida a gerente que troca mais algumas palavras com o professor/ mau – humorado, eles se abraçaram e ela desceu. A porta do ônibus se fecha deixando o João na faculdade.
Minutos depois a nossa amiga mais solidaria recebe uma mensagem dele no celular: “Desculpe se causei algum mal, boa viagem! Muito obrigado!”
Até hoje num gosto muito do João e sempre lembro os transtornos que ele me fez passar, ah! Sem contar que a menina que iria ser deixada veio perguntar se o professor/ mau – humorado queria que ela não fosse por causa do menino da engenharia (essa última palavra foi proferida num tom bem de menosprezo), mas apesar disso tudo sempre que o vejo não deixo de pensar o quanto ele foi determinado, pô o cara correu que nem doido só pra ir pra cidade dele, esse titulo é bem merecido nesse caso.
A resposta do por que o professor/ mau – humorado fazer tudo isso, penso que ele não calculou as coisas muito bem e depois não sabendo o que fazer, ficou nos enrolando para ele ganhar tempo e nos fazer perder o nosso, ou pode ser só porque ele é mau – humorado mesmo. Ainda hoje fico tentando descobrir isso e, talvez quando tiver coragem ou estiver me formando eu pergunte isso.

Obs.: pra quem ficou pensando: “Ah! Coitado tava com saudade da família e não pôde vê – los” eu digo: “- Menos gente!”, na verdade ele queria ir ver a namorada, fato esse que só descobri durante a viagem.

É meu povo fazer faculdade pra mim é uma loucura total!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O João ou o Menino da Engenharia – Parte II

Continuação deste post Aqui
Em homenagem ao meu 1 leitor (primoooo, valeu =D ) vou postar a segunda parte dessa história, me desculpe à demora, mas fim de semestre é fogo! Então lá vai...

Na manhã da viagem passei transtornada dentro da sala dos professores tentando resolver a situação, a qual eu não tinha nada haver. Para explicar melhor tenho que abrir um parêntese, segundo a menina ela havia falado havia umas 2 semanas com a nossa amiga, só que por “lesadês” dela, ela não contou pra gente e, isso seria o ponto crucial da conversa com o professor/ mal – humorado, pois ele não perdeu nenhuma parte da história.
O professor/ mal – humorado olhava agente com uma cara totalmente maligna tentando jogar toda a culpa dos erros da viagem na gente, porém fui implacável, a minha amiga é quem deveria estar lá, mas como ela teve uns problemas pessoais eu passei essa e encarei o professor/ mal – humorado.
Ele questionou a menina um milhão de vezes com as mesmas perguntas dando a entender que não iria deixar e dando uma “lição de moral”, nós duas não agüentávamos mais... Graças a Deus ele falou que sim e pudemos ir pra sala sem maiores transtornos, porém o que eu não sabia era o que viria a noite.
19 h do dia 13/11 (sexta – feira), o combinado era nos encontrarmos na faculdade ver se estava tudo certinho com o dinheiro e ver a situação do João, o que não nos preocupava mais, porém quando cheguei à faculdade minhas amigas estavam desesperadas. O professor/ mal – humorado havia requerido uns papéis que não haviam sido entregues a ele (isso foi o que ele diz) e, para conseguir tais papéis deveríamos recorrer à gerente, para nós estava fácil era só ir até a sala dela e pronto. Ela nos conhecia por causa de outra viagem e tínhamos digamos que uma relação de quase amigas... Portanto era moleza.
O único problema era: Onde ela estava?
Descemos e subimos todas as rampas da faculdade em busca da professora/ gerente, escadas e mais escadas, inspetores, guardas e professores e nada!Toda vez que alguém dizia: “- sim a vi ela foi pra não sei aonde”; quando chegávamos ao local ela tinha ido para outro ou alguém dizia: “ - não sei se ela veio hoje ou já foi embora” e ficávamos cada vez mais confusas e perdidas. Foi um verdadeiro jogo de gato e rato.
Estava toda suada e corria pra lá e pra cá, totalmente cansada e estressada... Não agüentava mais e foi ai que a encontramos em sua sala “ – eu saí para tomar um café e dar umas voltas!” disse ela, e quando falamos do tal papel: “- não tem mais nada os documentos estão todos em ordem e já foram encaminhamos só se deu problema com o coordenador de vocês!”
E ai voltamos pro mesmo jogo de gato e rato, dessa vez com o coordenador.


Continua...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O João ou o Menino da Engenharia – Parte I

Como todo mundo que já fez ou faz faculdade sabe, sempre é necessário ter contatos espalhados pela universidade, mesmo que você tenha alguma rixa com o curso do individuo é necessário as vezes que se passe (ou finja) por cima disso, pois nunca se sabe quando precisará de algum favor e, é esse o caso de hoje!
No começo do semestre eu e minhas amigas estávamos fazendo nossa “voltinha” na hora do intervalo quando de repente fomos interceptadas por um menino. ele era meio loiro, com um pouco e olheiras, nariz um pouco avantajado, sotaque arrastado do sul, cerca de 1,75m de altura e não muito atraente (apesar que esse fato não tem muita relevância aqui) e fazia engenharia de produção.

Obs. Pra quem é da área de humanas sabe muito bem o quanto nós detestamos o povo de exatas, pois no geral (nem todo mundo) eles acham que agente simplesmente NÃO ESTUDA e, isso é um grande fator pra agente não se bicar.

O caso é que o menino era de Curitiba e estava morando aqui com a avó para estudar na federal e não como não tinha dinheiro para visitar a família resolveu sair pedindo dinheiro por toda faculdade. Nós, com dó dele demos algumas moedinhas em troca de algum favor futuro.
Após um bom tempo o encontramos novamente no seu habitat usual, com seus amigos com cara de "nerds" da engenharia, mas que na verdade não fazem muito além de dormir na aula e jogar Nintendo no CA, nos cumprimentamos e perguntamos da viagem, ele agradeceu a ajuda e conversou um pouco com agente.
Com o passar do tempo nossos encontros se tornaram mais freqüentes e sempre o lembrávamos do favor que ele nos devia.
Chegou novembro e agora precisávamos desse favor para um trabalho. A tarefa era simples: responder um questionário/ pesquisa e levar alguns para os amigos nerds dele. nessa mesma semana, por acaso, iríamos a Curitiba (você encontra um breve resumo no post anterior).
Não sei como exatamente ele descobriu isso e, assim nos pediu se podia ir junto (ou seja, pegar carona), mais um pequeno favor. Como não tínhamos o poder de decisão para isso indicamos o professor/ mau – humorado responsável pela viagem.
Ele apareceu na quinta – feira (1 dia antes da viagem) na nossa sala para falar com o professor/ mau – humorado, o qual o encaminhou para o coordenador que o encaminhou para a gerência. Todos (exceto o professor/ mau – humorado) concordaram e fizeram os devidos tramites burocráticos para isso, tudo estava a favor do João... Ou não, pois faltava ainda o professor/ mau – humorado.
Na manhã da viagem, quando tudo estava resolvido uma menina do curso, mais especificamente da minha sala, resolveu ir também à viagem, porém com o João teríamos 45 pessoas num ônibus que cabem apenas 44 pessoas... E foi ai que nossos problemas começaram...

Continua...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A viagem de Curitiba

Após um bom tempo estou de volta e pra ficar! Sim estou me referindo a minha ausência por um longo tempo por aqui, as razões para isso foram: falta de tempo mesmo, falta de assunto e pior... Falta de CORAGEM (confesso).
Durante esse tempo todo pensei e pensei sobre o que escrever e até entrei em crise, fui salva pelo Rob Gordon, um blogueiro que admiro muitoooo, sou muito fã dele e ele me twittou me dando a maior força com o blog.
Enfim, minha historinha num tem muito haver com isso mesmo, é só pra dar uma satisfação pros meus 0 leitores, afinal 0 não deixa de ser número.
Fui para Curitiba com a faculdade esse final de semana e gostei muito (tirando o professor que estava coordenado à visita que é super mal humorado) fomos a vários lugares legais e por incrível que pareça até me queimei no sol um pouco.
O que mais achei interessante em Curitiba foi que ainda não entendi o Porquê de todo mundo falar do “desenvolvimento” de lá. Eu não achei nada demais lá, é claro que a cidade é bem preservada, é bonita e tal, mas vi mendigos, aliás vários (e na mesma rua onde ficam os principais hotéis da cidade), duas meninas da turma foram assaltadas, vi favelas no caminho do trem para Morretes e ainda por cima tentaram roubar a mala de uma das meninas também.
OK, tudo deve ter dado errado pra gente, isso é FATO, mesmo porque antes de ir tivemos diversos problemas e, inclusive, quase a pista do Rodoanel caiu na nossa cabeça, pois estávamos passando por lá um pouco depois do “acidente”.
O fato é que meu ex namorado sempre quis ir morar lá, porém eu nunca quis deixar São Paulo, portanto nunca entramos num concenso quando faziamos aqueles fatidicos planos de quando se namora. Assim pude perceber claramente o quanto várias pessoas são ignorantes com realção a esse tipo de coisa, não me refiro a ignorância por não querer saber, mas por causa, talvez, de um pouco de deslumbre que as pessoas têm por certas coisas, pois mesmo antes de conhecer algo já têm uma idéia pré concebida que no geral é bem estereotipada e o tal do senso comum.
Por fim fiquei a semana toda refletindo e cheguei a algumas conclusões:

1- Que pena que não namoramos mais pra eu poder falar isso pra ele;
2- Curitiba é legal, mas é que nem os EUA, só mostram o lado bom;
3- Infelizmente nós, brasileiros, temos mania de achar que o do outro é sempre melhor,

E por último...
Os curitibanos são MUITOOO safados (falo dos homens), não se pode passar na rua sozinha, pois o tempo todo eles necessitam fazer aqueles comentários, além de assobios e tal.
Como diria o grande Rob... A humanidade não deu certo!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O Trem

Estamos ensaiando uma peça no teatro vocacional do Arthur Azevedo, por ser vocacional a professora nos incentiva a criar cenas no improviso e também a escrever... eu escrevi essa "história", mas não tive coragem de mostrar, então como ninguém lÊ aqui msm, lá vai:

De novo a mesma estação, de novo as mesmas pessoas, escadas e chão. Tudo isso na mesma correria da grande metrópole.
Meu dia também poderia ser igual a todos os outros... Os mesmos pensamentos, a mesma gravata, o mesmo emprego e os mesmos problemas, apenas uma coisa estava diferente: a minha vontade!
Ao meu lado pessoas desesperadas para conseguir entrar no próximo trem, não podiam esperar mais 5 minutos, portanto espremiam – se ao máximo até chegar ao limite para que o trem fechasse suas portas.
Eu vi naquela estação de sempre tudo o que acontecia sempre; percebi a minha volta, olhei como se jamais tivesse visto antes o vendedor de Trident's, os jovens com suas mochilas ouvindo o seu MP alguma coisa, a mãe indo ao trabalho com a cabeça nos 5 filhos que precisavam comer o cara engravatado que estava atrasado por não ter dormido direito na noite anterior e até aquele "pseudo trabalhador" que já ia cheirando a cachaça logo cedo, e tudo isso se repetiria... Várias vezes, incansavelmente tudo aconteceria de novo.
E os trens partiriam cheios!
Eu cansei, já estava exausto fazia algum tempo e hoje estava decidido! Iria escapar disso tudo e ninguém iria se dar conta disso. O local era propicio, só seria mais um para as estatísticas internas e eu?! Eu fui...

Talvez ninguém nunca mais o veria, talvez ninguém saberia ou sentiria sua ausência, talvez...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Falta de tempo e vontade

Preciso postar algo aqui, até tenho várias coisas pra postar, mas to meio sem vontade... daqui a pouco eu consigo!

domingo, 18 de outubro de 2009

Semana cheia de Infortúnios

No geral todos os dias desse ano estão sendo horriveis, já me aconteceu de tudo! TUDO MESMO...
Perdi o namorado, fiquei com depressão, fui pro hospital umas 300 vezes, fiz umas 100 consultas médicas (com direito a psiquiatra, psicólogo, ortopedista, clinico geral, gastroendocrinologista e etc...)isso sem contar os 1000 exames que fiz, quase tomei bomba numa matéria injustamente e ainda discuti com a professora, arrumei emprego e o perdi porque não recebi (até hoje), enfim... isso é só pra dar uma situada na minha vida!
Mas essa semana foi INCOMPARÁVEL!

Domingo: começou muito bem, ganhei livros do meu irmão e fui na feirinha da Paulista passear tudo na faixa... antes de se acabar o dia recebo a triste noticia que iria ter que sair pra trabalhar as 6hrs e ia ficar até às 16hrs.

Segunda - feira: Os infortúnios de trabalhar com crianças, principalmente as carentes! e cansaço... MUITO CANSAÇO!

Terça - Feira: Tirar sangue as 9hrs, esperar uns 30 minutos pra isso no convênio (ainda estou tentando descobrir o porquê de eu pagar justamente ESSE convênio)e passar a tarde toda fazendo trabalho.

Quarta - feira: sair para ir à faculdades às 6hrs para fazer trabalho às 7hrs e começar a aula às 7:45hrs... ter feito todo o trabalho no dia seguinte com o maior cuidado e atenção para pessoas que nada fizeram criticarem... quase sai no tapa com um infeliz que é intruso no nosso grupo de trabalho, que por sinal nunca teve esse tipo de problema; Entrevista de emprego às 15hrs na Avenida Ibirapuera, ou seja, chegar em casa correndo, tomar banho, almoçar e sair de novo porque demoraria por volta de 1 hora para chegar... Após tudo isso descubro que o endereço está errado da pior forma possivel, fico andando que nem idiota até as 15:40hrs e por fim desisto por não fazer a mínima idéia de aonde estou; voltar pra casa por um caminho louco e chegar às 18hrs.

Quinta - feira: NADA de muito ruim, porém NADA de muito bom... fazer trabalhos!

Sexta - feira: Acordar e saber que das 9rs até às 15:40 não poderei comer mais nada, ir fazer exame, chegar lá e descobrir que está atrasada e ainda que te deram uma informação errada e, portanto tem que ir até a outra rua para fazer uma misera coisinha que uma máquina de xerox faria, voltar para fazer o exame e esperar todas as pessoas que estavam depois de você para enfim realizar a porcaria do exame que dura no máximo 10 minutos (tudo isso de estômago vazio), por fim, após ter feito o exame 1 hora depois do marcado, ir ao outro centro médico para fazer o outro exame, esperar 30 minutos só para te informarem que a "máquina" está quebrada desde manhã e há 1 hors atrás a outra recepcionista esquecerá de avisar quando disse: "- depois volta aqui pra fazer o outro!" ¬¬

Sábado: Aula na faculdade, apresentar trabalho, me estressar por uma coisa que eu não devia estar nem preocupada porque teoricamente outras pessoas iriam cuidar disso, porém como ninguém faz nada alguém (no caso Eu) deve fazer senão todo mundo não viaja em Novembro, tomar uma baita chuva estando de roupa e sapato social, entrar no ônibus molhada, pegar trânsito (no SÁBADO!) e pra finalizar quando estou chegando em casa começa a piorar o toró novamente!!!

Foi isso... se divertiu?? Pois é, nem eu!
Ah! E ainda ter que alguentar a própria TPM com a triste visitinha mensal.
EU MEREÇO!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O único dia de muitas crianças

Trabalho com monitora de Recreação como um free para ganhar um dinheirinho, ontem (Dia das Crianças) fui trabalhar em uma daquelas festas de porta de loja. No caso era uma porta de farmácia bem nos cafundós da Zona Leste.
Logo que montamos tudo começaram a sugir tantas crianças que comecei a achar que elas estavam brotando do chão! Foi inacreditável! Sem brincadeira, acho q nunca trabalhei tanto com isso que nem ontem...
Depois de ter me estressado e tudo mais, ao final do dia, totalmente exausta, comecei a fazer um pequeno balanço, pensei:
"Meu Deus cada uma daquelas crianças deviam ter em média uns 4 irmãos e uns 30 primos, cada uma daquelas mães provavelmente tinham maridos que ganham no máximo um salário mínimo, isso se não são viciados ou então aquelas que mal sabem quem são os pais ou mesmo onde estão, em sua maioria deviam ter tido seus primeiros filhos aos 15 ou 16 anos e, suas filhas aos 17 já tinham 2 pelo menos (houve uma menina com essa idade q disse ter 2 filhos)... De uma forma geral todos eram bem pobres, portanto os presentes e doces que estavam sendo doados por todas as partes seriam provavelmente o único presente do ano deles."
Calculei e pensei por muito tempo, cheguei a conclusão de que a maioria daquelas crianças teriam o mesmo destino de seus pais e que isso seria daqui a pouquíssimos anos... por fim me espantei com um fato: Aquelas crianças só tinham aquele dia e, depois... não saberiam quando teriam isso novamente, por isso tanta ânsia em aproveitar tudo, em ver tudo, em ficar 2 ou 3 horas na rua por um pacote de doces ou um brinquedinho barato da lojinha de 1,99 ou da rua 25 de Março. Aquele dia seria único!
E foi! Foi único pra mim também, pra lembrar de como a minha vida é e sempre foi boa...

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Leis de Murphy ou Teorias Conspiratórias?

Perguntas Rápidas:
Por que sempre que você tem que levantar cedo você acaba indo dormir tarde?
Por que quando você está com pressa tem mais trânsito?
Por que você se molha todo na chuva quando tem que ficar seco?
Por que toda vez que você chega atrasado à aula o professor já chegou e quando chega cedo ele se atrasa?
Por que tem mais gente no ônibus em dia de chuva?
Por que sempre que você resolve fazer algo legal começa a chover?
Por que sempre que você acha que a outra pessoa entendeu exatamente o que é pra fazer, você descobre da pior forma que ela não entendeu nada?
Por que a internet cai sempre que você está falando com alguém legal no MSN?
Por que o PC resolve pifar toda vez que você tem algo importante pra fazer?
Por que quando você está com aquela vontade de comer aquele doce tãooo gostoso da padaria, a mesma resolve errar a receita?
Por que quando você quer bife sua mãe faz ovo e quando você quer ovo ela faz bife?
Por que sempre que você está sem nada pra fazer ninguém te chama pra sair, porém é só alguém te chamar pra sair aparece 300 mil outros convites?
Por que quando você gosta de alguém a pessoa não te dá à mínima e quando não está interessando a pessoa não larga do seu pé?
Por que você acha aquela coisa legal pra comprar bem barato quando não tem dinheiro, mas quando tem e vai comprar ela fica cara?
Por que aquela pessoa que você queria que entrasse no MSN o dia todo, só entra quando você já está lá há umas 10horas e, portanto precisa sair?
Por que as frutas que você mais gosta dão em época que você não está a fim de comer fruta?
Por que seus parentes ou amigos que faz tempo que você não vê resolvem te visitar quando você tem que sair?
Por que toda vez que você fica sozinho em casa em trajes nada adequados aparece alguém que não conhece tocando sua campainha?
Por que quando está sozinho em casa tomando banho o telefone toca e é aquela ligação importantíssima?
Por que sua unha quebra sempre que vai sair pra uma ocasião especial?
Por que o professor resolve dar prova no dia que você vai viajar ou ir ao médico?
Por que quando você tem idéias legais não tem como usa - las, mas quando precisa das mesmas elas não aparecem?
Por que quando você se aproxima da pessoa que gosta algo os afasta?
Por que quando você procura emprego não aparece nenhum, mas quando está empregado não param de te ligar?
Por que seu pai te acorda as 5hrs quando é pra te acordar as 6hrs e te acorda as 6hrs quando é pra te acordar as 5hrs?
Por que faz frio quando tem festa e praia e faz sol quando tem que ir pra faculdade ou trabalhar?
Por que... Acabaram meus porquês?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Transporte Público #2

Leia o primeiro post da série Aqui

Esses dias (não me lembro quando) houve mais uma cena hilária no ônibus... Estava eu lá voltando da faculdade sentadinha, quando me entra uma mulher gorda, porém aparentemente normal. Ela estava conversando em voz alta com outra senhora, mas eu não escutava nada por estar com o fone de ouvido.


O ônibus que eu pego para voltar pra casa é justamente um que passa em frente a um monte de escolas, (inclusive a que eu me formei no ensino médio), ou seja, escolas + adolescentes + hora da saída = bus razoavelmente cheio e muitos casaizinhos... Então do nada a mulher começa a discursar falando mais alto ainda, tanto que até eu que estava com fones de ouvido, consegui escuta – La.

Eis aqui o que me lembro do discurso:

“- Porque quando eu era novinha eu abalava, era lindona, magrinha, uma tchutchuquinha, ai fui me casar com aquele traste e virei isso! Aquele cachorro tem até mulher e filhos em casa e não assina logo o divórcio... Só inferniza minha vida viu...

Por isso que eu falo viu gente?!(nessa hora ela virou e começou a fitar todos os casaizinhos do ônibus) Vocês que são novinhos, coloca ai uma aliancinha no dedo, num serve pra nada! Eu já sai dessa vida, o negócio é morar junto e pronto! Ficar de namorinho, noivar, casar... é tudo besteira!!! Só serve pra atrapalhar a vida! Olha só o que eu virei...”

E por ai foi...

Agora eu lhe pergunto: O que pobres estudantes, velhinhos e eu temos haver com isso? Mas que diabos de ex – marido mesmo, porque além de deixar a mulher feia, ela também ficou chata!

Ou será que não foi sempre assim??

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Como estou me sentindo

Tem acontecido muitas coisas comigo que me deixam confusa, sem saber o que está de fato acontecendo e sem saber em quê acreditar... Meu coração tá doendo de uma forma que eu não sei explicar e, mesmo quando tento, sinto que não consigo.
É muito ruim isso... sentir que não pode ou não consegue fazer algo. É um sentimento de impotência, por mais que você saiba que tudo depende de você mesmo!
Sinto que não tenho um lugar no mundo, isso talvez seja porque ultimamente tudo e todos que acreditei e que confiei até hoje se desfez, de alguma forma meu mundo caiu, desmoronou. Tanto é que não consigo confiar, perdi a capacidade! Não confio nas pessoas, não confio que eu consigo, não confio que vai dar certo, simplesmente não confio mais...
Só estou aqui inerte sem saber o que fazer, pra explicar melhor vou colocar a música que mais estou ouvindo no momento e a qual não paro de pensar e refletir sobre todas as frases, uma a uma, cada palavra que eu ouço tem um sentido único pra mim e, que acho que só eu sei...

Sorte e Azar - Pato Fu

Tudo está fora de seu lugar
Já notei o mundo não foi feito pra mim
Vivo só pra me arrepender
De eu não ser do tipo que diz
Sem querer

O que está fora de seu lugar
Que você venha pra modificar

Sorte e azar vão me disputar
E eu não fui capaz de me mover daqui até ali

Vivo só pra me arrepender
De eu não ser do tipo que diz
Sem querer

O que está fora de seu lugar
Que você venha pra modificar...

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Transporte público #1

Hoje estava indo para a facul, pensei que seria mais um dia, mais um simples dia... Pegar ônibus, metrô ´na linha vermelha e chegar na sé pra trocar pra linha azul e enfim chegar as 7:45hrs na facul, porém como todos os paulistas sabem, com exceção dos filhinhos de papai ou dos que deram a sorte de morar num lugar e trabalhar ou estudar por lá msm sem ter que pegar transporte público, é uma pindaiba danada pegar transporte a essa hora!
Como todos os dias, por volta das 7:15hrs eu estava na estação Belém do metrô, agora eu descobri que a essa hora exata passa um trem vazio (praticamente), e foi o que aconteceu, porém como qdo eu cheguei a estação já estava muito cheia não consegui entrar e esperei o próximo trem, "ele" veio cheio como de costume, mas mesmo assim consegui me espremer e entrar ficando com minhas nádegas bem juntinhas a porta.
Na segunda estação (Bresser) desceu um monte de gente e até consegui um lugar ao sol, o qual minha mão direita (sim aquela q esta inchada por causa da enfermeira) achou um lugar pra segurar... eu fiquei até meio felizinha sabe?! (ainda por cima tinha um carinha bem bonitinho até bem perto! rsrsrs) Porém minha alegria estava prestes a acabar...
Na estação Brás que faz tranferência gratuita com os trens da CPTM entram no metrô um tipo de pessoas que eu costumo chamar de cavalaria! São aquelas pessoas que preferem perder a vida a perder o trabalho, portanto entram no vagão com o maior desespero do mundo como se a plataforma de embarque/ desembarque estivesse pegando fogo ou então como se eles precisassem urgentemente sair de lá por qualquer outro motivo!
A cavalaria entrou com tudo hoje (sem malicia), espremendo todos... e ainda por cima teve um cara que estava tentando usar a "diplomacia" feudal para que o resto de sua espécie pudesse também entrar no trem. Foi mão pra cá, perna pra lá, e um amontoado de gente carinhosamente aglomeradas, estava uma maravilha!!!
Do nada o cara ao meu lado, (ou sei lá aonde ele tava) diz: "- Nossa meu livro vai virar uma resvistinha assim!", não me aguentei e comecei a rir... óbvio!

E resolvi colhetar algumas frases célebres ouvidas no transporte público lotado pela manhã, ai vai algumas:

"- Não nasci pra ser sardinha!" (trem da CPTM)
"- Alguém me apalpou!" (sério? quem??)
"- Ai meu suquinho!!!" (minha amiga, qdo leva suco de caixinha pra facul)
"- Me dá uma licencinha?" (se eu pudesse...)
"- Dá um passinho pro fundo que cabe!" (o cobrador que está sempre confortavelmente sentado olhando toda a cena!)
"- Pessoal, todo mundo precisa ir trabalhar!" (sérioooo??? Pensei que td mundo gostava de se espremer pra ir pro circo!)
"-  Deixa eu tentar passar por que vou descer no próximo!" (tudo bem se você conseguir...)
"- Pessoal , um passinho pro fundo por favor!" (COMO???)
"- Dá até vontade de ser lésbica!" (meu amigo Geraldinez)
"- Pode subir que cabe!" (Aonde? Na sua cabeça???)
 E pra finalizar o motorista:
" - PESSOAL VAMOS DESCER QUE O CARRO QUEBROU!"

É duro morar em São Paulo viu!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Qualidade da Percepção humana

Hoje acordei normal, mas quando estava no ônibus indo pra faculdade comecei a sentir muita dor de estômago... pra quem nunca pegou ônibus que vai pro metrô às 6:30hrs, saiba que é muitooo cheio e bemmm TENSO (cm diria um amigo meu)!
Eu lá com aquela cara de comeu e não gostou (e realmente num tava gostando nada mesmo!), quase suando, com a mão na barriga e respirando bemmm fundo pra ver se passava, após uns 5 pontos percebo que ninguém tava reparando que eu estava passando mal! (ou estavam fingindo), então resolvi descer.
Liguei pra minha casa e fiquei esperando minha mãe chegar no ponto em que tinha descido, após + ou - uns 30 minutos o corsa prata dela encosta para eu entrar (Obs.: Não comprem carro prata, pois aqui em São Paulo devem existir apenas carros pratas... :S).Eu no auge da minha dor fui gentilmente levada ao médico e sem direito a reclamações!
A médica que me atendeu era muito legalzinha, o único problema era que ela estava super afim de conversar e contar da vida dela e, eu nem um pouco afim de ouvir, afinal EU ESTAVA COM DOR!! Após uns 15 minutos ou mais (estava totalmente sem noção de tempo!) fui gentilmente encaminhada para a enfermaria.
Ao me sentar na cadeirinha do soro (achando que ia tomar via oral (santa ignorância)), a enfermeira perguntou aquelas coisinhas básicas tipo: " - Você tem alergia a algum medicamento?", eu verde já respondi que sim, mas não lembrava qual (de fato não lembro msm!) observando o cara ao lado vi que aonde o soro dele estava havia uma bolona enorme, a qual a enfermeira notou após uns 5 minutos. A minha frente tinha um senhor muito simpático que ficou conversando comigo através de pequenos olhares bem signiicativos.
Após um certo tempo (que eu não faço idéia de quanto), a enfermeira me vem com uma substância amarela misturada com uns 500ml de soro, na hora arregalei meus olhinhos quase chorando e gritando por socorro. O senhor a minha frente ficou com aquela cara de dó e disse: " - Nossa vai demorar heim!", eu só consegui dar um meio sorriso e concordar com a cabeça olhando tristemente pro soro.
(detalhe: O soro dele era cerca de 3 vezes menor que o meu!)
Quando a enfermeira veio colocar o soro eu disse com o mesmo sorriso verde (num tinha como ser amarelo):
" - Você pode por favor colocar na mão?Porque nunca acham minha veia do braço e quando acham estoura!"
"- Mas aqui dói muito... não vai estourar não!"
¬¬
Simplesmente ela num conseguiu nem tirar 1 ml de sangue meu... e ainda disse:
"- Nossa num sai sangue! Que estranho!"
Eu pensei: " tá vendo te avisei!"
Então ela tentou colocar na mão esquerda, o que também não deu muito certo, portanto faltando apenas o braço direito, ela se aventurou a ir diretamente na mão.
AHHH que alívio, doeu, mas pelo menos já estava lá.
Dormi, sonhei, acordei, vi umas 3 pessoas, dormi de novo, acordei vi outras 3 pessoas, etc... assim foi por quase 2 horas.
Enfim, acabou o soro, o outro enfermeiro veio tirar e me liberou!
Cheguei em casa e dormi o dia todo... E a lição que tirei de tudo isso que me aconteceu hoje é:
NUNCA ESPERE QUE ALGUÉM PERCEBA VOCÊ, POIS POR MAIS DRAMA QUE VOCÊ FAÇA NINGUÉM VAI TE DAR UM LUGAR NO ÔNIBUS AS 6: 30 HRS E A ENFERMEIRA JAMAIS IRÁ TE DAR ATENÇÃO QUANDO VOCÊ ESTIVER QUASE UM MORIBUNDO, POIS ELA ACHA SEMPRE QUE SABE MAIS DE VOCÊ DO QUE VOCÊ PRÓPRIO, MESMO QUE SEJA A PRIMEIRA VEZ QUE ELA TE VÊ NA VIDA!

Deixo aqui minhas sábias palavras, mas é sério gente! O povo não tem a menor capacidade de perceber quem está ao seu lado! FATO (novamente citação do meu caro amigo)

domingo, 27 de setembro de 2009

Saudades de quem não volta

Acabei de assistir o ultimo episódio da série :"Tudo o que é sólido pode derreter" (TV cultura), nessa série meu ex professor do cursinho faz o professor de literatura,sim ele era professor de matemática e ator ao mesmo tempo, eu digo que era porque ele faleceu recentemente e isso ta me deixando muito mal, sei lá eu gostava muito dele e... ele morrer foi um choque!
A noticia veio de uma forma estranha, já faz quase um mês, eu estava dormindo de tarde e de repente meu celular tocou, era um amigo do cursinho q faz facul no msm lugar q eu (IFSP), só q em curso diferente, estranhei pq ele nunca tinha me ligado apesar de eu ter o número dele e vice - versa; enfim, do nada ele disse q tinha algo chato pra me contar e qdo vi ele soltou: " - Lembra do professor Ivan do cursinho q agente queria ir ver?!" eu lembrava obviamente pq agente sempre falava dele, era nosso professor favorito! "- Ele morreu!", eu não consegui acreditar, achei até q ele tava me zuando, mas não eu descobri q era verdade!
E hoje vendo ele me deu até vontade de chorar, foi estranho, pensar que nunca mais ele vai voltar, nunca mais vou vê - lo, nunca mais... a morte é tão assim: NUNCA MAIS... acho q é a única coisa q nos impede de fazer algo a mais, a única coisa q acaba com tudo. Agora ele é só uma lembrança de algo que existiu, só isso!
Uma pessoa tão grande de alma reduzida ao pó...
É triste!

Cansadinha

Genteeee!!! Faculdade cansa demais!
Hoje, domingo, fui pro pico do jaraguá a fim de fazer um trabalho para a facul... ta certo q foi super legal e tals, mas fiquei tãoooo cansada q num to me aguentando e ainda por cima minha mão ta doendo (acho q machuquei! =\).
Por isso hj to com esse post podre... uahuahuhahu
Fazer oq?! vida de universitária é assim...

sábado, 26 de setembro de 2009

Falta, falta, falta...

Mew quem nunca teve problemas com dinheiro???
Dá muita raiva hoje em dia... sempre agente tem essa febre de consumir e consumir cada vez mais! É muitooo ruim isso.
Eu, por exemplo, nunca tenho dinheiro quando preciso de algo... meus pais que me bancam e eu já tenho 20 anos, só q cm to fazendo facul fica dificil arrumar um trabalho q dê pra conciliar, é uma droga!Hoje meu fone do MP4 resolveu após 2 anos pifar (tb já tava na hora), só q bem agora q eu to sem money?! Tá certo q a Santa Ifigênia é logo ali, mas pô um fone razoavel é uns R$10,00, e nem pra isso to podendo!
Isso é mto ruim msm!!! E quando num é falta de grana é falta de tempo ou algo q o valha!
Acho q na verdade quando se é jovem se quer muitas coisas ao msm tempo (eu pelo menos sou assim), por isso sempre ta faltando!
Eu queria/ precisava era ganhar uns R$10.000,00 e ter uns 30 dias pra fazer nada, só assim eu acho q num ia sentir essa "falta"... ta certo q naturalmente iria sentir falta dos amigos, familia e etc... (pq dinheiro num supri tudo), mas q seria muito bom ficar isolada e com dinheiro pra fazer o q eu quero e o que eu julgo q me falta isso seria!
¬¬
" Ó céus, ó vida, ó dor..." rsrsrsrsrsrs

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Palavras

Hoje estava ouvindo música no ônibus logo de manhã (pra variar... hehehe), então eis que meu MP4 chega a "Sem Palavras" do Móveis Coloniais de Acajú (recomendo também)... Pra quem não conhece a letra fala de sentimentos que não achamos palavras para explicar, outro dia até entrei  numa comunidade do orkut: "sentimento sem nome" rsrsrsr, mas é verdade! Pensa, tem coisas que agente pensa que simplesmente não sabemos o que significa.
As vezes me pego pensando em certas pessoas e na verdade eu num faço idéia o que sinto por elas, tem uma outra música do Ludov que também trata do assunto, mas num lembro qual! Enfim, sempre tem aquele sentimento que agente num consegue explicar e eu me sinto SEMPRE assim, é muito estranho, acho que é até por isso que eu gosto muito de ouvir música.
Música nos dá aquela sensação de desabafo, de colocar pra fora aquilo que não se diz com palavras, acho também que deve ser por isso que as vezes agente usa aquela expressão: "faço minhas as suas palavras", porque não sabemos o significado do q estamos pensando e alguém externa ele.
(EU ACHO NÉ?!)
Ai vai a letra pra quem não conhece (se é que alguém vai ler isso, rsrsrsrs) pra explicar melhor oq to pensando:

Sem Palavras

Móveis Coloniais de Acajú

Eu sei que nada tenho a dizer,
Mas acabei dizendo sem querer
Palavra bandida!
Sempre arruma um jeito de escapar (hum!)

Seria tudo muito melhor
Se a música falasse por si só
Dá raiva da vida
Nada existe sem classificar (não!)

Penso, tento
Achar palavras pro meu sentimento
Tanto é pouco, nada diz
Não é triste, nem feliz

Mesmo sendo
Um pranto, um choro ou qualquer lamento
Nada importa, tanto faz
Se é pra sempre ou nunca mais

Pensei em mil palavras, e enfim
Nenhuma das palavras coube em mim
Não vejo saída
Como vou dizer sem me calar?

Diria mudo tudo o que faz
Minha vida andar de frente para trás
Uma frase perdida
Num discurso feito de olhar

Penso, tento
Achar palavras pro meu sentimento
Tanto é pouco, nada diz
Não é triste, nem feliz
Mesmo sendo
Um pranto, um choro ou qualquer lamento
Nada importa, tanto faz
Se é pra sempre ou nunca mais

Não é medo, nem é riso
Não é raso, não é pouco, nem é oco
Não é fato, nem é mito
Não é raro, não é tolo, não é louco
Não é isso, não é rouco
Não é fraco, não é dito, não é morto
Não, não, não, não!

Eu sei que nada tenho a dizer
Pensei em mil palavras, e enfim
Seria tudo muito melhor
Pensei
Seria
Se um dia alguém puder me entender

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Apresentação

Ontem foi meu aniversário e confeso que isso não estava me animando muito, mas fazer o que se sempre tem alguém que vai lembrar e sempre vai ter alguém que vai fazer questão?!
Normalmente eu adoro fazer aniversário, mas esse ano estava estranho... no fim foi até legal pensar que estou aqui fazendo volume nessa imensidão e que de alguma forma isso faz diferença em algum lugar que não sei muito bem onde que é ainda. Calhou também de eu ter acabado de ler: "O Dia do Curinga" de Jostein Gaarder que é estremamente reflexivo e filosófico (vale a pena ler, mais do que recomendado) o que me fez perceber o quanto tudo isso de certa forma é relevante e importante. Pensar que um dia estava numa barriga cheia de água e que era de lá que eu tirava o meu sustento, e que se não fosse a sobrevivência dos meus antepassados que óbviamente foram sobreviventes em suas respectivas épocas eu não estaria aqui hoje!
Tudo isso me passou pela cabeça e hoje exatamente as 15:08 hrs do dia 24 de Setembro de 2009 resolvi escrever tudo para registrar pensamentos que só eu conheço...
Ontem também pude perceber tudo o que me aconteceu de um ano pra cá, tudo o que mudou, tudo o que continuou, tudo que eu pensei, desejei e esperei até aqui; muitas coisas me surpreenderam e o fato maior foi: De quem eu esperava eu fui lembrada e de quem eu não esperava eu não fui lembrada, ou seja, SEM GRANDES SURPRESAS!Além do fato de alguns amigos me quererem tão bem... Isso foi bom porque vi a verdadeira relevância da minha existência para uns e outros.
E hoje, apesar da alegria de ter pessoas incríveis ao meu redor, me sinto como a Capitu em " Dom Casmurro" OLHOS DE RESSACA... como quem se perde na vida e não sabe o que virá.