quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Falsidade de Fim de Ano

No final do ano coisas incríveis acontecem... Vou citar alguns exemplos aqui aproveitando a ocasião dessa festa tão feliz alegre e sincera que é o Natal!
Vamos lá:
Não existe época mais agradável e fabulosa para os pobres proletários que ganham suas cestas de Natal e o 13º salário para torrar inteirinho nos shoppings e para os patrões? Para os patrões não faltam elogios nas famosas “festas da empresa”, neste dia todos amam os patrões, ou melhor, todos se amam, trocam presentes e sorriem adoidados. outra coisa bem interessante nessas festas é como as pessoas se soltam, todos dançam, bebem e riem como se estivessem sendo libertos do cárcere ( o que em muitas vezes está realmente acontecendo).
Ah! Além disso, tem os vendedores... Ô época boa pra eles, não existe melhor!
Por todos os lados estão eles, nas ruas, nos shoppings, nas lojas e até nos seus emails pessoais, se proliferam como o mosquito da dengue no Rio de Janeiro. E quase todas as pessoas podem ser vendedoras nessa época do ano, basta apenas saber falar e contar dinheiro (e olhe lá).
Chega então o tão esperado Dia de Natal (ou noite, sei lá), as pessoas se reúnem todas na maior casa da família (ou dos amigos, para aqueles mais solitários), cada um leva um “pratinho” que provavelmente alimentaria uns 50 mendigos ou o dinheiro utilizado para os suprimentos daria para comprar umas 5 peças de roupa. Todo mundo fica com a maior fome e com cara de feliz durante o amigo secreto que, é claro, não pode faltar numa casa que se preze, após os sorrisos e abraços todos esperam fielmente enquanto olham aquela mesa cheia de coisas gostosas para chegar à meia noite, todos se abraçarem novamente e sorrirem novamente, para enfim “atacar” toda aquela comida, que provavelmente no dia seguinte será o almoço.
Depois de toda a parafernália do natal (e de todos os comentários do tipo: “- Você viu o vestido da Fulana?” ou “- Nossa como o Godofredo engordou!”) vem o Ano Novo. No Ano Novo as pessoas se soltam mais ainda, só que dessa vez esquecem tudo o que é angelical e fraternal, ao invés disso bebem adoidado, pulam, brincam, xingam, beijam qualquer um... E no dia seguinte.... Bom, ninguém se lembra de nada! (até parece)
E por fim vêm todos os planos e promessas de que o ano seguinte será melhor. Dietas, estudos, relacionamentos (arrumar um namorado ou casar), mudar atitudes, arrumar ou mudar de emprego... E por ai vai.
E eu? Bom, eu quero mais é que tudo se exploda, porque pra mim o que importa mesmo é o que você quer e quem você SEMPRE é, não apenas dois dias por ano.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O João ou o Menino da Engenharia – Final

Continuação deste post Aqui e pra quem não leu a primeira Aqui.
Encontrar o coordenador não foi tão difícil assim, pois no geral os inspetores sempre sabem onde estão os professores (geralmente), foi um pouco custoso pra minha amiga na verdade, porque eu já estava quase desistindo. Quando ela o achou dando aula a resposta foi um tanto quanto ridícula: “- Já está tudo certo, encaminhamos todos os papéis pro professor e o nome dele está na lista, basta ele ir, a não ser que deu problema com a gerência.” (foi mais ou menos isso o que ele disse segundo a minha amiga) OK, já sabíamos que não havia problema algum com a gerência ou com qualquer outra instância mandante da instituição, agora só nos restava uma dúvida: Porque cargas d’água o professor/ mau – humorado insiste em dizer que faltam papéis?
Isto saberíamos bem depois, ou não, pois até hoje fico pensando nisso tudo e simplesmente não consigo chegar a uma conclusão plausível.
Resolvemos então que iríamos esperar com todo mundo e simplesmente colocar nossas bagagens no ônibus e finalmente ir pra Curitiba. Enquanto esperávamos, o outro professor (lingüiça) estava conferindo a lista do 'check – in' para o professor/ mau – humorado e preguiçoso, chamou o João e tudo mais, assinamos tudo o que tinha pra assinar, inclusive uma autorização que nós mesmos autorizávamos a nossa ida a Curitiba (? Até eu não sei explicar).
Ficamos (eu e o João) conversando parados próximos aos outros alunos que iriam à viagem e contando o causo todo pra outra amiga que não quis participar da saga toda, apenas no início. De repente o professor/ mau – humorado chega e pergunta dos tais papéis, nós na pura inocência explicamos que não era necessário e dissemos que já havíamos falado com todo mundo (coordenador e gerente) a respeito, portanto estava tudo certo (não desse jeito). Ele com o cara mais mau humorada do mundo disse: “- Não está tudo bem, eu quero o papel assinado à mão pela própria gerente (o "a mão” dele foi bem enfatizado)... o João replicou, treplicou, mas nada feito. Ele deveria achar a gerente de novo e pegar o tal do papel, só que agora com um agravante: só restavam aproximadamente uns 15 minutos pra ele fazer isso, pois estávamos atrasados demais e logo sairíamos.(Vale ressaltar aqui que o professor/ mau – humorado foi enfático em dizer que ele tinha um tempo bem curto pra isso).
Eu desisti da saga e parei pra conversar com a amiga não participante, logo o meu ânimo seria derrubado novamente com a chegada de outro “amigo” com a pergunta: “- Esse menino é amigo de vocês?” respondemos que o conhecíamos apenas e perguntamos o porquê dele querer saber isso e a resposta foi:
“– Não, é que o pessoal achou que era amigo de vocês e que ele vai com agente sendo de fora, ai eles acharam injusto porque se for assim eu também queria ter chamado um amigo de fora, mas se ele é da faculdade...”
Vamos e convenhamos, pra quê iríamos querer levar “alguém de fora” sendo que é uma viagem TÉCNICA? Apenas pessoas com pouco conteúdo encefálico poderia pensar nessa hipótese, mas quem haveria de causar tanta intriga? Resposta: A galerinha do mau! Óbvio!(leia – se: pessoas que sentam do lado oposto da sala e que só existem na faculdade a fim de encher o saco alheio, sendo que não sabem fazer outras coisas além de: ficar de DP, colar nas provas ou chegar bêbados as aulas (ou sair para beber durante as aulas)).

Não precisa explicar aqui o quão estressada eu fiquei, já que nem amiga do cara eu sou.
Passaram – se os minutos e eu simplesmente resolvi não me preocupar mais, afinal o problema não era meu e eu não queria me queimar com o professor/ mau – humorado. Só que essa fase zen não durou muito!
Colocamos as bagagens no ônibus e adentramos (arrastando a amiga mais solidária ao João), sentamos e eu disse a mim mesma: “Pronto agora vou dormir um pouco e...” meu pensamento foi interrompido pela visão do João correndo atrás do ônibus que começara a andar e batendo no lado do mesmo até o motorista resolver parar, pois o João gritava: “- Para o ônibus, para o ônibus! Eu vou também!!! Para!” e o motorista (vulgo Tio Roberto) bonzinho do jeito que é não resistiu (pra nossa infelicidade).
Nunca orei tanto em tão poucos minutos. Pedi a Deus que ele não entrasse no ônibus, porque agora já tinha sido inconveniente demais... De repente ele sobe!
E o professor troca umas poucas palavras com ele, logo em seguida a gerente que troca mais algumas palavras com o professor/ mau – humorado, eles se abraçaram e ela desceu. A porta do ônibus se fecha deixando o João na faculdade.
Minutos depois a nossa amiga mais solidaria recebe uma mensagem dele no celular: “Desculpe se causei algum mal, boa viagem! Muito obrigado!”
Até hoje num gosto muito do João e sempre lembro os transtornos que ele me fez passar, ah! Sem contar que a menina que iria ser deixada veio perguntar se o professor/ mau – humorado queria que ela não fosse por causa do menino da engenharia (essa última palavra foi proferida num tom bem de menosprezo), mas apesar disso tudo sempre que o vejo não deixo de pensar o quanto ele foi determinado, pô o cara correu que nem doido só pra ir pra cidade dele, esse titulo é bem merecido nesse caso.
A resposta do por que o professor/ mau – humorado fazer tudo isso, penso que ele não calculou as coisas muito bem e depois não sabendo o que fazer, ficou nos enrolando para ele ganhar tempo e nos fazer perder o nosso, ou pode ser só porque ele é mau – humorado mesmo. Ainda hoje fico tentando descobrir isso e, talvez quando tiver coragem ou estiver me formando eu pergunte isso.

Obs.: pra quem ficou pensando: “Ah! Coitado tava com saudade da família e não pôde vê – los” eu digo: “- Menos gente!”, na verdade ele queria ir ver a namorada, fato esse que só descobri durante a viagem.

É meu povo fazer faculdade pra mim é uma loucura total!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O João ou o Menino da Engenharia – Parte II

Continuação deste post Aqui
Em homenagem ao meu 1 leitor (primoooo, valeu =D ) vou postar a segunda parte dessa história, me desculpe à demora, mas fim de semestre é fogo! Então lá vai...

Na manhã da viagem passei transtornada dentro da sala dos professores tentando resolver a situação, a qual eu não tinha nada haver. Para explicar melhor tenho que abrir um parêntese, segundo a menina ela havia falado havia umas 2 semanas com a nossa amiga, só que por “lesadês” dela, ela não contou pra gente e, isso seria o ponto crucial da conversa com o professor/ mal – humorado, pois ele não perdeu nenhuma parte da história.
O professor/ mal – humorado olhava agente com uma cara totalmente maligna tentando jogar toda a culpa dos erros da viagem na gente, porém fui implacável, a minha amiga é quem deveria estar lá, mas como ela teve uns problemas pessoais eu passei essa e encarei o professor/ mal – humorado.
Ele questionou a menina um milhão de vezes com as mesmas perguntas dando a entender que não iria deixar e dando uma “lição de moral”, nós duas não agüentávamos mais... Graças a Deus ele falou que sim e pudemos ir pra sala sem maiores transtornos, porém o que eu não sabia era o que viria a noite.
19 h do dia 13/11 (sexta – feira), o combinado era nos encontrarmos na faculdade ver se estava tudo certinho com o dinheiro e ver a situação do João, o que não nos preocupava mais, porém quando cheguei à faculdade minhas amigas estavam desesperadas. O professor/ mal – humorado havia requerido uns papéis que não haviam sido entregues a ele (isso foi o que ele diz) e, para conseguir tais papéis deveríamos recorrer à gerente, para nós estava fácil era só ir até a sala dela e pronto. Ela nos conhecia por causa de outra viagem e tínhamos digamos que uma relação de quase amigas... Portanto era moleza.
O único problema era: Onde ela estava?
Descemos e subimos todas as rampas da faculdade em busca da professora/ gerente, escadas e mais escadas, inspetores, guardas e professores e nada!Toda vez que alguém dizia: “- sim a vi ela foi pra não sei aonde”; quando chegávamos ao local ela tinha ido para outro ou alguém dizia: “ - não sei se ela veio hoje ou já foi embora” e ficávamos cada vez mais confusas e perdidas. Foi um verdadeiro jogo de gato e rato.
Estava toda suada e corria pra lá e pra cá, totalmente cansada e estressada... Não agüentava mais e foi ai que a encontramos em sua sala “ – eu saí para tomar um café e dar umas voltas!” disse ela, e quando falamos do tal papel: “- não tem mais nada os documentos estão todos em ordem e já foram encaminhamos só se deu problema com o coordenador de vocês!”
E ai voltamos pro mesmo jogo de gato e rato, dessa vez com o coordenador.


Continua...