Como sempre deixo bem claro aqui que odeio o trânsito de São Paulo e que ainda tenho problemas (e muitos) com isso, porém este post nada tem haver com o trânsito, mas sim com as capacidades geográficas da minha mãe. Não se preocupe que não irei falar mal dela não é só uma questão de desabafo em relação aos nossos passeios em São Paulo.
Nossas aventuras pela cidade ou fora dela geralmente começam com uma rápida busca no google mapas, depois de uma rápida avaliação da minha parte e uma boa analisada da dela imprimimos (ou não) e pé na estrada.
O problema é que minha mãe sempre cisma em mudar algo, pegar um atalho ou então simplesmente ignorar nossas (geralmente minhas) sugestões. Sim, ela é teimosa!
Estávamos voltando da cidade de São Roque apenas eu e ela, o caminho é simples: entrar na rodovia quando chegar em São Paulo seguir pela marginal Tietê e posteriormente manter – nos à direita e seguir a plaquinha que nos leva aos bairros da Vila Prudente ou Mooca.É bem simples e, além do mais tem um pequeno detalhe nós viajamos ao menos uma vez por ano para lá há cerca de 15 anos, pois meus avós e minha tia por parte de mãe moram lá.
Enfim, voltávamos tranqüilas e felizes após a semana do carnaval e tudo ia bem, até de repente minha mãe resolver virar uma rua qualquer com a desculpa de que talvez SE “caíssemos” no Brás e pegássemos um “atalho”! OK, viramos e de repente descobri que estávamos indo para a Vila Maria, pois já tinha passado por àquele lugar...
Resultado: Demoramos uma hora há mais para chegar a minha casa!
Não sei o que acontece com ela, mas espero que um dia possamos sair de casa e voltar sem dar uma voltinha há mais na cidade, não que eu não goste de tours, mas... Sabe como é né?!
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Saudosismo
Estou meio sem vontade de escrever ultimamente e, apesar de ainda estar de férias ando um pouco sem tempo, mas vamos lá.
Estava pensando outro dia de como as coisas mudaram na infância de hoje em dia, por isso o nome do 'post', pois senti saudade da minha infância, pra quem tem menos de 18 anos, talvez não vai entender metade das coisas que vou escrever, mas se tiver à curiosidade de procurar no google vai perceber que infância naquela época era muito diferente e mais saudável do que a atual.
Vamos aos porquês:
• Sou da época que pulseiras coloridas não tinham conotação sexual
• Não tínhamos Internet, Orkut, MSN ou jogos on-line, no máximo um vídeo game e alguns brinquedos.
• Bonecas não falavam ou andavam, quando muito algum barulhinho bem baixo de choro o algo do gênero, mas nada complexo.
• Nosso primeiro vídeo game sempre era o Atari e logo em seguida o Super Nintendo com o melhor jogo que era: super Mário, alias tinha uma seria de tv do Mario e Luigi.
• Assistíamos TV Colosso (sempre ouvi piadinhas sobre o meu nome), Mupets babies (eu amava o caco), Flintstones, Doug Funnie, Cocórico (e eles não saiam do curral!), Castelo Rá – Tim – Bum, Rá – Tim – Bum (o Marcelo Tas fazia o professor Tibúrcio), O fantástico mundo de Bob, ursinhos carinhosos, liga da justiça, Dragon ball, Batman, Confissões de adolescente (quando a Débora Seco tinha apenas 13 aninhos), Anos Incríveis, a Eliana era apresentadora de programas infantis (e a Angélica também) e tinha o melocoton, Chiquinho e pimpolho e por ai vai...
• Não entendíamos as letras com conotações sexuais como as do ‘É o Tchan’ ou “mamonas assassinas’, nem menos imaginávamos que...” depois de nove meses você vê o resultado... “Se referia a uma possível gravidez e que” pelados em santos...”Tinha haver com sexo na praia
• Adorávamos jogos esportivos ou (para os mais nerds como eu) de raciocínio lógico
• Ser nerd não implicava em ser inteligente (éramos apenas exceções, excluídos).
• O primeiro filme que quase todo mundo da minha idade via no cinema era ou “Flintstones” ou “O rei leão”
• Tínhamos inúmeras canetas coloridas com os mais diversos cheiros
• Quando usávamos maquiagem sem permissão nossas mães davam broncas
• Não tínhamos tanta revolta contra o mundo, apenas vivíamos.
• Nunca ouvia – se falar sobre adolescentes que saiam atirando em todos na escola
• Roubávamos giz dos professores pra escrever no chão da quadra ou nomes tipo: “Pri e Fa” na lousa
• Toda menina usava tic tac, relógio e sandália da Xuxa.
• Tínhamos medo da loira do banheiro e por isso nunca íamos sozinhos para tal local
• Quando tinha uma briga eram apenas puxões de cabelo e tapas na cara com um amontoado de gente gritando: “dá na cara dela (e)...”.
• Fazíamos guerra de água
• Brincávamos de fazer comidinha com água, macinha ou alguma plantinha que achávamos perdida no jardim.
• Pegávamos borboletas e joaninhas nas mãos
• Em todas as festinhas tinha bala de coco, saquinho surpresa, um balão gigante cheio de doces e a principal brincadeira era o pega – pega.
• Ouvimos e víamos o programa do Sérgio Malandro (e até que era engraçado).
• Líamos gibis da Turma da Mônica, Tio Patinhas, Os cavaleiros do zodíaco ou os da Marvel.
Eu era muito feliz nessa época e sinto falta disso tudo, mas o que mais pesa pra mim é saber que as crianças de hoje em dia perderam a inocência, estão rebeldes, revoltadas e às vezes assustadas com tudo o que ocorre com o mundo e, eu fico chateada por tanto gostar de crianças e ver essa situação toda...
Que saudade dos bons tempos de inocência...
Estava pensando outro dia de como as coisas mudaram na infância de hoje em dia, por isso o nome do 'post', pois senti saudade da minha infância, pra quem tem menos de 18 anos, talvez não vai entender metade das coisas que vou escrever, mas se tiver à curiosidade de procurar no google vai perceber que infância naquela época era muito diferente e mais saudável do que a atual.
Vamos aos porquês:
• Sou da época que pulseiras coloridas não tinham conotação sexual
• Não tínhamos Internet, Orkut, MSN ou jogos on-line, no máximo um vídeo game e alguns brinquedos.
• Bonecas não falavam ou andavam, quando muito algum barulhinho bem baixo de choro o algo do gênero, mas nada complexo.
• Nosso primeiro vídeo game sempre era o Atari e logo em seguida o Super Nintendo com o melhor jogo que era: super Mário, alias tinha uma seria de tv do Mario e Luigi.
• Assistíamos TV Colosso (sempre ouvi piadinhas sobre o meu nome), Mupets babies (eu amava o caco), Flintstones, Doug Funnie, Cocórico (e eles não saiam do curral!), Castelo Rá – Tim – Bum, Rá – Tim – Bum (o Marcelo Tas fazia o professor Tibúrcio), O fantástico mundo de Bob, ursinhos carinhosos, liga da justiça, Dragon ball, Batman, Confissões de adolescente (quando a Débora Seco tinha apenas 13 aninhos), Anos Incríveis, a Eliana era apresentadora de programas infantis (e a Angélica também) e tinha o melocoton, Chiquinho e pimpolho e por ai vai...
• Não entendíamos as letras com conotações sexuais como as do ‘É o Tchan’ ou “mamonas assassinas’, nem menos imaginávamos que...” depois de nove meses você vê o resultado... “Se referia a uma possível gravidez e que” pelados em santos...”Tinha haver com sexo na praia
• Adorávamos jogos esportivos ou (para os mais nerds como eu) de raciocínio lógico
• Ser nerd não implicava em ser inteligente (éramos apenas exceções, excluídos).
• O primeiro filme que quase todo mundo da minha idade via no cinema era ou “Flintstones” ou “O rei leão”
• Tínhamos inúmeras canetas coloridas com os mais diversos cheiros
• Quando usávamos maquiagem sem permissão nossas mães davam broncas
• Não tínhamos tanta revolta contra o mundo, apenas vivíamos.
• Nunca ouvia – se falar sobre adolescentes que saiam atirando em todos na escola
• Roubávamos giz dos professores pra escrever no chão da quadra ou nomes tipo: “Pri e Fa” na lousa
• Toda menina usava tic tac, relógio e sandália da Xuxa.
• Tínhamos medo da loira do banheiro e por isso nunca íamos sozinhos para tal local
• Quando tinha uma briga eram apenas puxões de cabelo e tapas na cara com um amontoado de gente gritando: “dá na cara dela (e)...”.
• Fazíamos guerra de água
• Brincávamos de fazer comidinha com água, macinha ou alguma plantinha que achávamos perdida no jardim.
• Pegávamos borboletas e joaninhas nas mãos
• Em todas as festinhas tinha bala de coco, saquinho surpresa, um balão gigante cheio de doces e a principal brincadeira era o pega – pega.
• Ouvimos e víamos o programa do Sérgio Malandro (e até que era engraçado).
• Líamos gibis da Turma da Mônica, Tio Patinhas, Os cavaleiros do zodíaco ou os da Marvel.
Eu era muito feliz nessa época e sinto falta disso tudo, mas o que mais pesa pra mim é saber que as crianças de hoje em dia perderam a inocência, estão rebeldes, revoltadas e às vezes assustadas com tudo o que ocorre com o mundo e, eu fico chateada por tanto gostar de crianças e ver essa situação toda...
Que saudade dos bons tempos de inocência...
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