Como todos já perceberam sou um pouco doida... Um pouco não... Bastante!
E uma parte da minha doideira é que eu sou paranóica com certas coisas, e uma delas é que quando estou na rua ou em locais públicos sempre tenho a mania de achar que estão me encarando ou que eu conheço algumas pessoas de algum lugar. E o problema é exatamente esse! Sempre tento adivinhar o que estão pensando de mim ou algo do tipo.
Às vezes tenho a síndrome de ficar com minhocas na cabeça, acontece mais ou menos assim: alguém me conta ou fala um fato, depois se eu não opinar e dissecar o assunto imediatamente eu fico com ele por dias na minha cabeça e, logo em seguida vem a fase de pensar besteiras sobre o assunto, do tipo que me envolvam de forma dramática ou sonhando acordada e por ultimo se eu vejo um personagem na rua que possa ter haver com o meu “problema” eu logo penso que ele COM CERTEZA tem haver, isso se eu não achar que é a pessoa a qual alguém me disse em questão.
Isso acontece freqüentemente, em partes porque sou doida mesmo e em parte por não confiar nas pessoas. Acho que a parte de não confiar nas pessoas tem haver com pensar constantemente em teorias conspiratórias. Sempre estou achando que estão tramando pra mim ou que algo está errado; nunca penso que talvez as pessoas não queiram comentar tal fato ou simplesmente ignorem, e esqueço que eu também faço isso... Logo vem a minha cabeça que a pessoa está omitindo algo!
Isso é ruim de certa forma, mas por outro lado eu me divirto quando tento imaginar o que estão pensando ou quem é a pessoa do meu lado no ponto de ônibus... É estranho, eu sei! Mas não deixa de ser excitante imaginar essas coisas, é tipo aquela teoria que tudo está interligado, a teoria sistêmica ou holística do Fritjof Capra.
Já imaginou que aquele tal efeito borboleta pode ter todo sentido? Eu já! Ou melhor, eu acho que faz todo o sentido, mesmo porque já ocorreram coisas nesse sentido comigo, é algo tipo uma corrente, você faz aqui e gera um efeito ali, a pessoa do meu lado pode ter causado alguma coisa que desencadeou um monte de outras culminando num problema pra mim.
Talvez eu pense muito nisso acabando por tornar meus pensamentos em paranóia, sempre achando que o que eu estou fazendo ou o que a pessoa ao meu lado está pensando pode gerar efeitos mútuos.
Não deixa de ser algo interessante, apesar de paranóico! Não é mesmo?
O que você está pensando???
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Protesto Brasileiro
Ia postar um protesto sobre o povo brasileiro, mas vi esse poema no perfil no ‘orkut’ do meu namorado e percebi que minhas palavras já foram colocadas na boca de alguém mais importante que eu. Percebi também que antes de eu nascer nosso Brasil já era assim, parece uma maldição enraizada no nosso sangue.
Quero um Brasil melhor. Quero ser uma brasileira melhor, antes de mudar o mundo quero mudar meu país, a pátria amada!
Então ai vai:
Obs.: Quem é fraco com relação à verdade é melhor não ler!
SINTO VERGONHA DE MIM – Rui Barbosa
Sinto vergonha de mim
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação
com o "eu" feliz a qualquer custo,
buscando a tal "felicidade"
em caminhos eivados de desrespeito
para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos "floreios" para justificar
atos criminosos,
a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre "contestar",
voltar atrás
e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer...
Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
povo brasileiro!
"De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes
nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto".
Quero um Brasil melhor. Quero ser uma brasileira melhor, antes de mudar o mundo quero mudar meu país, a pátria amada!
Então ai vai:
Obs.: Quem é fraco com relação à verdade é melhor não ler!
SINTO VERGONHA DE MIM – Rui Barbosa
Sinto vergonha de mim
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação
com o "eu" feliz a qualquer custo,
buscando a tal "felicidade"
em caminhos eivados de desrespeito
para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos "floreios" para justificar
atos criminosos,
a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre "contestar",
voltar atrás
e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer...
Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
povo brasileiro!
"De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes
nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto".
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Ciúmes de você
Ciúmes é uma sensação bem estranha. Não sei pra vocês, mas pra mim é uma coisa horrível, às vezes até chega a doer fisicamente.
Sempre fui ciumenta com meus brinquedos, com roupas, amigos, irmão, pais, família, enfim... Com tudo, mas não aquele ciúme demonstrável de brigar e dizer: “- Não empresto! Esse brinquedo é meu! Só meu!” Não, nunca fui assim, confesso que tinha horas que tinha muita vontade de fazê – lo, mas minha mãe sempre disse que não podemos ser egoístas e, isso com certeza é egoísmo, mesmo com 5 anos de idade eu já sabia disso.
Nunca agarrei ninguém pelo cabelo por dar em cima do meu namorado ou de algum menino que estava gostando, mesmo porque acho isso um absurdo e julgo que quem faça isso provavelmente não tem amor próprio. Sempre tentei pensar de dois modos: 1 “– Ok, ele está comigo e não tenho que ter medo” ou então 2 “– ótimo! Fique com ela e eu serei muito mais feliz que você!” (sim, também sou vingativa); não que eu me orgulhe disso tudo, mas acho que estou certa de pensar assim, pois pelo menos dói menos.
Para deixar mais claro como me sinto vou “roubar” uma frase que li no blog: Sou-para-raio-de-doido "intolerância ao incômodo de imaginar que alguém é mais atraente do que eu para o ser vivente que tem relações-prazerosas-sem-fins-reprodutivos sazonais com a minha pessoa". Com exceção do “sazonais” essa frase indica bem o que sinto.
Eu sei que é meio insegurança (ou total), mas acho isso normal, principalmente em se tratando de uma pessoa que já teve depressão.
Bom, o caso é que quando estou namorando (ou não necessariamente) tenho muito ciúmes das garotas que se aproximam do ser o qual estou, não falo de amigas e outros, não isso é diferente, no geral eu tenho um faro para isso, várias vezes já fiquei com ciúmes achando que estava viajando, porém um tempo depois meus ciúmes eram confirmados por recados no Orkut, olhares ou mesmo atitudes da pessoa em questão.
Não sei ao certo como é o ciúme, ou o que é ciúme (mas fiz uma pesquisa no Wikipédia sobre ciúme ) e acho que tudo isso é isso, ou seja, sei lá é uma coisa “normal”, natural de todo ser humano, só que se manifesta de diferentes modos e graus.Não acredito em que diz não sentir ciúmes, a não ser que você não ame nada.
Estava conversando com uns amigos sobre isso e a única coisa que todo mundo consegue dizer é que é uma sensação de raiva ou algo parecido. Enfim, o meu ciúme é mais físico, eu começo a me sentir quente e provavelmente fico vermelha, tenho tremores nas mãos, às vezes transpiro um pouco e sinto o estômago e o coração gelar... Isso depende da intensidade do meu ciúme, se for com amigos a atitude é outra, fica mais no: “Ok, eu vou ser colocada de lado, tudo bem aceito, só que...” e esse “só que...” sempre tem uma conseqüência (nada maléfico, apenas “um gelo”).
Tento manter controle (mesmo sendo meio possessiva), na verdade como já disse antes, nunca chegou ao extremo da agressão, pelo contrario às vezes desconto na pessoa a qual eu estou com ciúmes (o objeto do meu apego ou amor)... Também acho que alguém só pode ficar com ciúme de algo que ela preserva, não tem justificativa um ciúme do tipo: “Eu não to nem ai pra você, mas se alguém aparecer pra te “roubar” de mim, ai eu vou tentar recuperar”
Sim sei que sou muito estranha e provavelmente esse post não tem sentido nenhum pra você, mas é um bom desabafo pra mim!
Então é isso... Tenho ciúme de Você ;D (se eu gostar muito de você, é claro!)
Obs.: Esqueci de escrever o que realmente me levou a escrever esse post, foi além de eu recentemente ter sentido muito ciúme, teve também a conversa com meus amigos ontem, na verdade foi por causa de uma amiga muito antiga da minha mãe que praticou o último tipo de ciúme que eu citei, após algum tempo sem nem ligar para minha mãe (de dar atenção) ela resolveu faze – lo após minha mãe ter feito amizade com uma vizinha dela e ir lá várias vezes, ai ela se manifestou e ressurgiu requerendo e dando muita atenção a minha mãe, então fiquei pensando e resolvi escrever isso aqui! Sacou?!
Sempre fui ciumenta com meus brinquedos, com roupas, amigos, irmão, pais, família, enfim... Com tudo, mas não aquele ciúme demonstrável de brigar e dizer: “- Não empresto! Esse brinquedo é meu! Só meu!” Não, nunca fui assim, confesso que tinha horas que tinha muita vontade de fazê – lo, mas minha mãe sempre disse que não podemos ser egoístas e, isso com certeza é egoísmo, mesmo com 5 anos de idade eu já sabia disso.
Nunca agarrei ninguém pelo cabelo por dar em cima do meu namorado ou de algum menino que estava gostando, mesmo porque acho isso um absurdo e julgo que quem faça isso provavelmente não tem amor próprio. Sempre tentei pensar de dois modos: 1 “– Ok, ele está comigo e não tenho que ter medo” ou então 2 “– ótimo! Fique com ela e eu serei muito mais feliz que você!” (sim, também sou vingativa); não que eu me orgulhe disso tudo, mas acho que estou certa de pensar assim, pois pelo menos dói menos.
Para deixar mais claro como me sinto vou “roubar” uma frase que li no blog: Sou-para-raio-de-doido "intolerância ao incômodo de imaginar que alguém é mais atraente do que eu para o ser vivente que tem relações-prazerosas-sem-fins-reprodutivos sazonais com a minha pessoa". Com exceção do “sazonais” essa frase indica bem o que sinto.
Eu sei que é meio insegurança (ou total), mas acho isso normal, principalmente em se tratando de uma pessoa que já teve depressão.
Bom, o caso é que quando estou namorando (ou não necessariamente) tenho muito ciúmes das garotas que se aproximam do ser o qual estou, não falo de amigas e outros, não isso é diferente, no geral eu tenho um faro para isso, várias vezes já fiquei com ciúmes achando que estava viajando, porém um tempo depois meus ciúmes eram confirmados por recados no Orkut, olhares ou mesmo atitudes da pessoa em questão.
Não sei ao certo como é o ciúme, ou o que é ciúme (mas fiz uma pesquisa no Wikipédia sobre ciúme ) e acho que tudo isso é isso, ou seja, sei lá é uma coisa “normal”, natural de todo ser humano, só que se manifesta de diferentes modos e graus.Não acredito em que diz não sentir ciúmes, a não ser que você não ame nada.
Estava conversando com uns amigos sobre isso e a única coisa que todo mundo consegue dizer é que é uma sensação de raiva ou algo parecido. Enfim, o meu ciúme é mais físico, eu começo a me sentir quente e provavelmente fico vermelha, tenho tremores nas mãos, às vezes transpiro um pouco e sinto o estômago e o coração gelar... Isso depende da intensidade do meu ciúme, se for com amigos a atitude é outra, fica mais no: “Ok, eu vou ser colocada de lado, tudo bem aceito, só que...” e esse “só que...” sempre tem uma conseqüência (nada maléfico, apenas “um gelo”).
Tento manter controle (mesmo sendo meio possessiva), na verdade como já disse antes, nunca chegou ao extremo da agressão, pelo contrario às vezes desconto na pessoa a qual eu estou com ciúmes (o objeto do meu apego ou amor)... Também acho que alguém só pode ficar com ciúme de algo que ela preserva, não tem justificativa um ciúme do tipo: “Eu não to nem ai pra você, mas se alguém aparecer pra te “roubar” de mim, ai eu vou tentar recuperar”
Sim sei que sou muito estranha e provavelmente esse post não tem sentido nenhum pra você, mas é um bom desabafo pra mim!
Então é isso... Tenho ciúme de Você ;D (se eu gostar muito de você, é claro!)
Obs.: Esqueci de escrever o que realmente me levou a escrever esse post, foi além de eu recentemente ter sentido muito ciúme, teve também a conversa com meus amigos ontem, na verdade foi por causa de uma amiga muito antiga da minha mãe que praticou o último tipo de ciúme que eu citei, após algum tempo sem nem ligar para minha mãe (de dar atenção) ela resolveu faze – lo após minha mãe ter feito amizade com uma vizinha dela e ir lá várias vezes, ai ela se manifestou e ressurgiu requerendo e dando muita atenção a minha mãe, então fiquei pensando e resolvi escrever isso aqui! Sacou?!
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