Como todo mundo que já fez ou faz faculdade sabe, sempre é necessário ter contatos espalhados pela universidade, mesmo que você tenha alguma rixa com o curso do individuo é necessário as vezes que se passe (ou finja) por cima disso, pois nunca se sabe quando precisará de algum favor e, é esse o caso de hoje!
No começo do semestre eu e minhas amigas estávamos fazendo nossa “voltinha” na hora do intervalo quando de repente fomos interceptadas por um menino. ele era meio loiro, com um pouco e olheiras, nariz um pouco avantajado, sotaque arrastado do sul, cerca de 1,75m de altura e não muito atraente (apesar que esse fato não tem muita relevância aqui) e fazia engenharia de produção.
Obs. Pra quem é da área de humanas sabe muito bem o quanto nós detestamos o povo de exatas, pois no geral (nem todo mundo) eles acham que agente simplesmente NÃO ESTUDA e, isso é um grande fator pra agente não se bicar.
O caso é que o menino era de Curitiba e estava morando aqui com a avó para estudar na federal e não como não tinha dinheiro para visitar a família resolveu sair pedindo dinheiro por toda faculdade. Nós, com dó dele demos algumas moedinhas em troca de algum favor futuro.
Após um bom tempo o encontramos novamente no seu habitat usual, com seus amigos com cara de "nerds" da engenharia, mas que na verdade não fazem muito além de dormir na aula e jogar Nintendo no CA, nos cumprimentamos e perguntamos da viagem, ele agradeceu a ajuda e conversou um pouco com agente.
Com o passar do tempo nossos encontros se tornaram mais freqüentes e sempre o lembrávamos do favor que ele nos devia.
Chegou novembro e agora precisávamos desse favor para um trabalho. A tarefa era simples: responder um questionário/ pesquisa e levar alguns para os amigos nerds dele. nessa mesma semana, por acaso, iríamos a Curitiba (você encontra um breve resumo no post anterior).
Não sei como exatamente ele descobriu isso e, assim nos pediu se podia ir junto (ou seja, pegar carona), mais um pequeno favor. Como não tínhamos o poder de decisão para isso indicamos o professor/ mau – humorado responsável pela viagem.
Ele apareceu na quinta – feira (1 dia antes da viagem) na nossa sala para falar com o professor/ mau – humorado, o qual o encaminhou para o coordenador que o encaminhou para a gerência. Todos (exceto o professor/ mau – humorado) concordaram e fizeram os devidos tramites burocráticos para isso, tudo estava a favor do João... Ou não, pois faltava ainda o professor/ mau – humorado.
Na manhã da viagem, quando tudo estava resolvido uma menina do curso, mais especificamente da minha sala, resolveu ir também à viagem, porém com o João teríamos 45 pessoas num ônibus que cabem apenas 44 pessoas... E foi ai que nossos problemas começaram...
Continua...
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
A viagem de Curitiba
Após um bom tempo estou de volta e pra ficar! Sim estou me referindo a minha ausência por um longo tempo por aqui, as razões para isso foram: falta de tempo mesmo, falta de assunto e pior... Falta de CORAGEM (confesso).
Durante esse tempo todo pensei e pensei sobre o que escrever e até entrei em crise, fui salva pelo Rob Gordon, um blogueiro que admiro muitoooo, sou muito fã dele e ele me twittou me dando a maior força com o blog.
Enfim, minha historinha num tem muito haver com isso mesmo, é só pra dar uma satisfação pros meus 0 leitores, afinal 0 não deixa de ser número.
Fui para Curitiba com a faculdade esse final de semana e gostei muito (tirando o professor que estava coordenado à visita que é super mal humorado) fomos a vários lugares legais e por incrível que pareça até me queimei no sol um pouco.
O que mais achei interessante em Curitiba foi que ainda não entendi o Porquê de todo mundo falar do “desenvolvimento” de lá. Eu não achei nada demais lá, é claro que a cidade é bem preservada, é bonita e tal, mas vi mendigos, aliás vários (e na mesma rua onde ficam os principais hotéis da cidade), duas meninas da turma foram assaltadas, vi favelas no caminho do trem para Morretes e ainda por cima tentaram roubar a mala de uma das meninas também.
OK, tudo deve ter dado errado pra gente, isso é FATO, mesmo porque antes de ir tivemos diversos problemas e, inclusive, quase a pista do Rodoanel caiu na nossa cabeça, pois estávamos passando por lá um pouco depois do “acidente”.
O fato é que meu ex namorado sempre quis ir morar lá, porém eu nunca quis deixar São Paulo, portanto nunca entramos num concenso quando faziamos aqueles fatidicos planos de quando se namora. Assim pude perceber claramente o quanto várias pessoas são ignorantes com realção a esse tipo de coisa, não me refiro a ignorância por não querer saber, mas por causa, talvez, de um pouco de deslumbre que as pessoas têm por certas coisas, pois mesmo antes de conhecer algo já têm uma idéia pré concebida que no geral é bem estereotipada e o tal do senso comum.
Por fim fiquei a semana toda refletindo e cheguei a algumas conclusões:
1- Que pena que não namoramos mais pra eu poder falar isso pra ele;
2- Curitiba é legal, mas é que nem os EUA, só mostram o lado bom;
3- Infelizmente nós, brasileiros, temos mania de achar que o do outro é sempre melhor,
E por último...
Os curitibanos são MUITOOO safados (falo dos homens), não se pode passar na rua sozinha, pois o tempo todo eles necessitam fazer aqueles comentários, além de assobios e tal.
Como diria o grande Rob... A humanidade não deu certo!
Durante esse tempo todo pensei e pensei sobre o que escrever e até entrei em crise, fui salva pelo Rob Gordon, um blogueiro que admiro muitoooo, sou muito fã dele e ele me twittou me dando a maior força com o blog.
Enfim, minha historinha num tem muito haver com isso mesmo, é só pra dar uma satisfação pros meus 0 leitores, afinal 0 não deixa de ser número.
Fui para Curitiba com a faculdade esse final de semana e gostei muito (tirando o professor que estava coordenado à visita que é super mal humorado) fomos a vários lugares legais e por incrível que pareça até me queimei no sol um pouco.
O que mais achei interessante em Curitiba foi que ainda não entendi o Porquê de todo mundo falar do “desenvolvimento” de lá. Eu não achei nada demais lá, é claro que a cidade é bem preservada, é bonita e tal, mas vi mendigos, aliás vários (e na mesma rua onde ficam os principais hotéis da cidade), duas meninas da turma foram assaltadas, vi favelas no caminho do trem para Morretes e ainda por cima tentaram roubar a mala de uma das meninas também.
OK, tudo deve ter dado errado pra gente, isso é FATO, mesmo porque antes de ir tivemos diversos problemas e, inclusive, quase a pista do Rodoanel caiu na nossa cabeça, pois estávamos passando por lá um pouco depois do “acidente”.
O fato é que meu ex namorado sempre quis ir morar lá, porém eu nunca quis deixar São Paulo, portanto nunca entramos num concenso quando faziamos aqueles fatidicos planos de quando se namora. Assim pude perceber claramente o quanto várias pessoas são ignorantes com realção a esse tipo de coisa, não me refiro a ignorância por não querer saber, mas por causa, talvez, de um pouco de deslumbre que as pessoas têm por certas coisas, pois mesmo antes de conhecer algo já têm uma idéia pré concebida que no geral é bem estereotipada e o tal do senso comum.
Por fim fiquei a semana toda refletindo e cheguei a algumas conclusões:
1- Que pena que não namoramos mais pra eu poder falar isso pra ele;
2- Curitiba é legal, mas é que nem os EUA, só mostram o lado bom;
3- Infelizmente nós, brasileiros, temos mania de achar que o do outro é sempre melhor,
E por último...
Os curitibanos são MUITOOO safados (falo dos homens), não se pode passar na rua sozinha, pois o tempo todo eles necessitam fazer aqueles comentários, além de assobios e tal.
Como diria o grande Rob... A humanidade não deu certo!
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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